Eu não sou um maldito cachorrinho.

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Bom dia, bom dia, bom dia ❤️

Parei na frente da casa de Pete e apaguei as luzes

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Parei na frente da casa de Pete e apaguei as luzes. Através de suas cortinas, eu podia ver sua sombra se movendo, andando de um lado para o outro. Eu já tinha avisado que eu estava a caminho e ele estava me esperando.

Meus olhos rastrearam seus movimentos. Ele era como um tigre enjaulado pronto para ser libertado para que pudesse atacar alguém. Por que ele tinha que agir tão ingênuo? Ele seria um assassino incrível se parasse de fingir que o mundo era bom.

Pete tinha a ideia errada se achava que as pessoas de quem coletamos eram pessoas corretas. Ele parecia acreditar que o que eu fazia era errado, mas a verdade é que eu era o equilíbrio da balança do mundo. Eu era o Karma. O que havia de errado em endireitar as coisas?

Eu assisti enquanto ele pegava seu celular e olhava para ele. Meu coração pulou uma batida quando ele o levou ao ouvido. Com quem diabos ele estava falando? Agarrei o volante com mais força, o couro protestando contra meu aperto até que o soltei.

Desde a noite em que Pete esbarrou em mim, eu estava o observando. Não o tempo todo, mas geralmente quando ele estava na academia ou quando lutava. Ele era uma pessoa interessante.

Um trabalhador que era constantemente pisado, um preocupado, um solitário. As únicas pessoas com quem ele andava eram seu pai, as pessoas que trabalhavam para ele e Porsche. Fora isso, ele voltava para casa sozinho, abria uma única cerveja e relaxava por quarenta e cinco minutos antes de ir para a cama.

— Para alguém tão jovem, você age como um velho, Pete. — murmurei. — O que diabos aconteceu com você?

Ninguém sem uma tonelada de trauma se ofereceria para ser um eremita na idade dele. Naquela idade eu estava festejando, sendo um idiota, e ainda aceitando trabalhos para a família. A única coisa em que ele parecia focado era trabalhar, MMA e dormir quando tinha a chance.

Ele parecia triste. E solitário.

Peguei meu celular e olhei para ele. Certo, tínhamos um trabalho a fazer e quanto mais cedo fosse resolvido, mais cedo eu poderia voltar a viver minha vida e não assistir Pete.

Vegas: Vamos.

Pete: Você está aqui?

Vegas: Não. O que você acha? Que eu gosto de mandar mensagens para você por diversão? Vamos.

Pete abriu a cortina e olhou para fora antes que as luzes se apagassem e ele saísse correndo pela porta da frente.

Desta vez, ele usava uma camisa vermelha e calças pretas. Os dois primeiros botões de sua camisa estavam abertos e eu tinha certeza que era porque ele tinha esquecido e não porque ele estava tentando ser sexy e chamar minha atenção.

— O que foi? — ele perguntou quando deslizou para dentro do carro. — Por que você está me encarando?

— Eu não estou. — eu resmunguei, limpando minha garganta duramente enquanto me virava para frente novamente. — Seja mais rápido da próxima vez.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Where stories live. Discover now