Kinn me ama?

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Bom dia, amores!  Já estamos entrando na reta final dessa história. Espero que vocês gostem ❤️

— Daddy, posso ir? Por favor?

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— Daddy, posso ir? Por favor?

Kinn gemeu como se estivesse morrendo e rolou na cama. Ele estava mergulhado em um livro com muitas palavras grandes para eu entender. Claro, ele tentou me explicar, mas eu ainda estava perdido. Eu assenti e disse as coisas certas nos lugares certos. Isso o deixou feliz.

Eu amo o sorriso dele.

Balançando seu braço, eu gemi de volta para ele.

— Por favor? Você não quer que eu faça isso?

— Quando eu perguntei o que você queria fazer, eu não achei que lutar seria a resposta. — ele rosnou. — Você não consegue encontrar um hobby normal?

Eu bufei.

Foi ele quem disse que eu não estava fazendo nada por mim mesmo. Claro, eu gostava de filmes e séries de TV tanto quanto qualquer outro cara, mas o que eu realmente queria fazer era lutar.

Pete vinha me treinando no MMA há algum tempo e eu só tinha largado para me concentrar no trabalho. Mas agora que estava passando um tempo comigo mesmo, percebia o quanto havia reprimido para cuidar da minha família.

Eu estava pronto para começar a ser eu.

— Tudo bem. — eu disse quando me deitei e rolei para longe dele. — Esqueça.

Eu escondi meu sorriso no meu travesseiro quando o ouvi se mexendo na cama. O cheiro de seu perfume encheu meu nariz quando ele passou um braço em volta de mim e me puxou contra ele. Kinn rosnou, aquele som primitivo despertando meu pau.

— Não se afaste de mim com essa atitude. — ele retrucou. — Vire-se para mim.

— Não. — eu bufei. — Vá se foder.

Eu me preparei e com certeza, Kinn me agarrou e me prendeu na cama. Ele subiu em cima de mim, seu livro há muito esquecido enquanto ele montava meu corpo e olhava para mim. Olhei para ele, fingindo inocência enquanto mordia o lábio.

Ele parecia selvagem quando estava em cima de mim, como se fosse me morder e me marcar. E eu adorava.

— Daddy, por favor. — eu implorei, deixando minha voz mais fofa, já que sempre o deixava suave. — Quero treinar e lutar. É a única coisa em que sou bom e gosto. Não posso ir?

— Aquele cara vai estar lá. — ele cuspiu, desviando o olhar de mim. — Qual o nome dele?

— Pete. — eu disse gentilmente, me contorcendo quando suas mãos apertaram meus pulsos. — Não é assim entre eu e ele e você sabe disso. Ele é um amigo como Nunew. Você gosta de Nunew. — eu apontei.

Ele conheceu Nunew uma vez e não o considerou uma ameaça. Provavelmente porque Nunew era selvagem e louco, mas ele tinha um namorado que o mantinha em rédea curta para que ele ficasse longe de problemas. Kinn gostava disso neles e isso me permitiu sair com ele.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora