Eu odeio a máfia.
Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou.
Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...
(possíveis gatilhos: menção de prostituição e pedofilia) 🔞
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Eu não conseguia parar de olhar para Pete. A mancha roxa em torno de seu olho era proeminente como o inferno e eu agarrei o volante com ainda mais força.
Primeiro, ele estava me evitando. Mas isso não importava porque eu mantive um olho constante nele. No entanto, às vezes eu também tinha que trabalhar e não o via há três dias.
— Pare de olhar para mim. — ele retrucou finalmente antes de respirar fundo. — Que porra, você esteve me encarando a noite toda!
— Eu não estive.
— Esteve sim. — ele atirou de volta, cruzando os braços sobre o peito como uma criança. — Eu consigo ver pelo canto do meu olho, você sabe.
— Consegue? — Eu perguntei. — Porque você tem uma bunda tão grande que eu tinha certeza que você não podia ver além dela.
Pete me ignorou.
— Apenas dirija direito antes que acabemos batendo em alguma coisa.
Eu olhei para ele.
— Não comece sua merda comigo. Eu não teria que ser um pé no saco se você não me irritasse desse jeito. — Eu rebati. — Onde você conseguiu esse machucado?
— Não é da sua conta.
Revirei os olhos.
— Por que você está agindo assim, Pete? Hein? É porque você quer que eu encoste o carro e te foda no banco de trás? Você está esperando que eu te agarre e faça você gemer por mim de novo?
Ele estremeceu e se afastou de mim.
— Eu não queria da última vez e com certeza não quero dessa vez. — ele resmungou.
Eu ri.
— Você está me dizendo que não queria? Sério?
Ele se virou para mim e franziu a testa.
— Sim, é exatamente isso que estou dizendo! — ele perdeu a cabeça. — Você esperou até que eu estivesse todo drogado antes de decidir se aproveitar de mim.
Não havia nenhuma possibilidade de ele estar falando sério.
Olhei para Pete pelo que pareceram séculos. Toda vez que seus olhos cortavam em minha direção, eu continuava olhando para ele entre olhares para a estrada.
— O quê? — ele finalmente perguntou.
— Você é cheio de merda. — eu respondi. — Eu tinha você se contorcendo por mim e implorando para gozar antes mesmo dessas malditas pílulas fazerem efeito. Não faça isso parecer como se eu precisasse te drogar para conseguir o que eu quero. Nós dois sabemos que você era um cachorro no cio ansiando pela minha mão.
