capítulo cinco

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Eu realmente subestimei seu desejo sexual, Pete pensou enquanto ele chupava o pênis de seu professor, uma semana depois. Foi a quinta vez na semana que ele tinha se encontrado de joelhos na frente de Vegas.

Pete teve que admitir que não era nojento ou qualquer coisa; o que poderia ter sido muito pior. Muito pior. O pau de Theerapanyakul parecia sempre limpo e com bom gosto. Claro, o tamanho tornou as coisas meio difíceis, mas depois das primeiras vezes, ele tinha se acostumado a ele e sua mandíbula tinha parado de doer. Além disso, na maioria das vezes, Vegas fez a maior parte do trabalho, segurando o rosto de Pete no lugar e apenas fodendo sua boca.

No entanto, houve momentos, como hoje, que Theerapanyakul ordenou a Pete para lamber e chupar seu pênis lentamente. Isso foi mais difícil, mas o sentido interior de Pete de justiça não o deixou fazer um trabalho meia-boca: Vegas lhe pagou um monte de dinheiro para isso, apesar de tudo.

Se alguém lhe havia dito há algumas semanas que estaria chupando o pau de outro cara todos os dias, Pete teria rido. Se alguém tivesse dito que ele deixaria o professor Vegas, de todas as pessoas do mundo, enfiar todos os dias o seu pau em sua boca, Pete teria pensado que era uma piada muito ruim. E não uma piada engraçada.

No entanto, lá estava ele, chupando o pau de Theerapanyakul, com a grande mão de Vegas guiando sua cabeça enquanto Pete balançava, agitando a língua ao redor da cabeça do caralho do seu professor.

Sim, não tinha um gosto ruim.

Pete descobriu que cada vez menos ele se importava com o gosto.

Vegas grunhiu, seus quadris resistindo ligeiramente. Pete não tinha certeza do que ele falou sobre isso, mas ele poderia dizer que Theerapanyakul estava perto.

— Olhe para mim — Vegas exigiu.

Pete encontrou os olhos escuros enquanto chupava a cabeça lentamente. Em seguida, mais forte. Vegas agarrou os cabelos de Pete, empurrou duro e gozou. Pete engoliu o gozo. Ele não era um fã do sabor, mas sabia que Theerapanyakul gostava quando ele fazia isso. O sabor não era tão horrível, de qualquer maneira.

Depois de um tempo, ele sentiu o olhar de Vegas sobre ele e ele olhou para cima novamente. Theerapanyakul estava olhando para ele com uma expressão estranha em seu rosto. De repente, Pete percebeu que ele continuava com o pau mole de Vegas na boca e ainda estava chupando de braços cruzados, como se fosse um pirulito gigante.

Pete deixou o pau escorregar para fora e ficou de pé.

— Eu só me desconcentrei — disse ele, se virando e limpando a boca.

— Eu não disse nada — disse Theerapanyakul.

Quando ele ouviu o som de um zíper, Pete virou. Mais uma vez, o professor Vegas parecia imaculado e intocável. Se Pete não soubesse de tudo, ele nunca iria acreditar no que acabara de acontecer nesse escritório há poucos minutos.

Pete passou de um pé para o outro. Recostado na cadeira, Theerapanyakul ergueu as sobrancelhas.

— Sim?

Merda. Isso foi estranho pra cacete, mas a senhora Hawkins havia lhe dito que ela iria parar se Pete não levasse os salários. Para piorar a situação, o aluguel vencia hoje. Então, Pete forçou-se a falar.

— Eu preciso de dinheiro. Você pode me pagar agora? Quero dizer, eu sei que não era o combinado, mas...

— Venha aqui.

Pete fechou a boca no meio da frase e deu um passo em direção a ele. Ele não podia ler a expressão de Vegas. Theerapanyakul tomou seu pulso e puxou-o em seu colo.

— O que...

— O que há de interessante para mim?  — Disse Theerapanyakul, claramente zombando de Pete.

Pete segurou o encosto da cadeira de Vegas, sentindo-se desconfortável. Ele nunca tinha imaginado que estaria nessa situação: sentado no colo do professor vegas e o tentando persuadir a dar-lhe dinheiro.

— O que você quer? Outro boquete?

Theerapanyakul estudou-o.

— Quero que me deixe te beijar e te tocar e aí eu vou te dar o dinheiro.

Pete piscou.

Ele olhou para os lábios de Vegas e sentiu uma sensação desconfortável no estômago.

— Eu não sei, quero dizer, eu sou hétero. Isso seria meio estranho.

Os lábios que ele estava olhando torceram.

— Mais estranho do que chupar meu pau, senhor Saengtham?

Pete sentiu uma bolha de riso nervoso dentro dele.

— Bem, quando você coloca dessa forma, eu acho que você está certo.

Theerapanyakul enrolou uma mão no pescoço de Pete, acariciando o pulso
com o polegar.

— Eu posso?

Pete deu de ombros.

— Tanto faz.

Parecia que Vegas estava esperando apenas essas palavras, porque a próxima coisa que Pete sabia, era que ele tinha a língua de seu professor em sua boca. Os olhos de Pete se arregalaram, mas ele se obrigou a relaxar. Ele fechou os olhos, tentando distanciar-se do que estava acontecendo e falhando.

Surpreendentemente, Theerapanyakul é bom de beijo. Ele não era desleixado e o beijo não era grave, mas era estranho. Era estranho ser quem está sendo beijado e não o contrário. Ele estava sendo beijado por um homem, não uma mulher. A diferença não deveria ter sido tão óbvia, mas foi. Vegas o beijou da mesma forma que ele agia: mandão, exigente e ríspido.

Poucos minutos depois, Vegas estava satisfeito de beijá-lo, e os lábios de Pete estavam inchadas e sensíveis. Ele sentiu uma espécie de opressão e mais do que um pouco desconfortável.

Vegas deu uma olhada para ele, bufou e empurrou-o do seu colo. Pete levantou-se vacilante e se virou para sair.

— Você não merece o seu pagamento, senhor Saengtham.

Pagamento.

Certo.

Pete virou para trás e não olhou para ele quando Theerapanyakul colocou seu dinheiro no bolso.

— Agora saia — disse Vegas. — Eu tenho papéis para tratar.

Pete foi apenas muito feliz em obedecer.

Uma vez que ele estava fora do escritório, ele tocou seus lábios doloridos.

Eles estavam formigando.

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