capítulo sete

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— Onde a gente vai? — Perguntou Emily, puxando a mão de Pete.

— Quem vai vir buscar a gente? — Perguntou Bee, saltando animadamente e puxando a outra mão.

Pete olhou entre seus rostos pouco animado e fez uma careta interiormente. Essa foi uma idéia terrível.

— Um amigo — disse ele, optando por responder Bee, já que ele não tinha idéia de onde estavam indo.

Estavam indo presumivelmente para visitar o pai de Theerapanyakul. Parecia que Vegas e seu pai estavam em desacordo, então Pete duvidava que ia ser uma reunião de família agradável, mesmo sem levar em conta o fato de que Theerapanyakul claramente o convidou apenas para irritar o seu pai.

Arrastar Emily e Bee para isso não era uma boa idéia, mas, por outro lado... três mil dólares. Ele não teria que se preocupar com os salários da senhora Hawkins por alguns meses.

— É ele? É ele? — Saltando, Bee se tornou ainda mais animada quando ela apontou para a Mercedes preta que tinha parado na frente do edifício.

— Provavelmente — disse Pete. — Vamos.

Ele pegou sua mala e agarrou a mão de Bee com a outra mão. Ele podia confiar não segurar Emily porque ela não corre para nenhum lugar; Bee corria.

As portas da mercedes abriram quando chegaram a ele. Pete ficou surpreso ao descobrir que Vegas já tinha assentos de segurança infantil instalados.

— Hey — ele disse para Theerapanyakul, meio desajeitado e fora dos sentidos. Ele nunca deveria conhecer suas irmãs. — Emily, Melissa, digam olá ao Senhor Theerapanyakul.

— Eu não sou Melissa! — Disse Bee com um beicinho.

Pete escondeu um sorriso.

— Emily, Bee, digam olá ao senhor Theerapanyakul.

— Olá, senhor Theerapanyakul! — Elas disseram juntas e Pete sentiu uma onda de orgulho. Elas tinham apenas quatro anos, mas elas eram muito inteligentes e articuladas. Elas pareciam anjinhos de cabelos dourados, sorrindo timidamente para o homem.

Qualquer pessoa com um coração teria sorrido de volta. Aparentemente, não Vegas Theerapanyakul. Vegas estudou as meninas como se fossem alguma espécie de outro planeta antes de assentir fracamente e se voltar para Pete.

— As coloque em seus lugares. Vou colocar sua mala no porta-malas.

Pete apenas revirou os olhos, imaginando o que tinha tornado Vegas em tal maníaco por controle. Era algo completamente desnecessário.

No momento em que as meninas foram acomodadas na parte de trás, Theerapanyakul havia retornado para o assento do motorista. Pete olhou para as meninas pela última vez antes de fechar a porta com cuidado e tomar seu assento.

— Antes de sair, eu quero deixar algo bem claro — disse Pete, baixando a voz para que as meninas não pudessem ouvir. — Eu sei muito pouco sobre a sua família, mas você não vai arrastar as meninas em seus problemas com o seu pai. Se alguém as tratar mal, nós vamos embora e foda-se o seu dinheiro. Entendido?

Vegas olhou para ele por um momento.

— Ninguém vai tratá-las mal — disse ele antes de se inclinar, agarrar o queixo de Pete e cobrir os lábios de Pete com os dele.

Pete franziu a testa, não era o momento nem o lugar, mas Vegas segurou o rosto dele com firmeza, seus lábios rígidos e com fome, sua língua mergulhando profundamente na boca de Pete, confiante e dominante, e em pouco tempo, Pete se encontrou oprimido pela intensidade do beijo. Ele continuou, continuou, continuou...

perverso × vegaspeteWhere stories live. Discover now