capítulo dezessete

3.2K 409 150
                                    

Pete acordou lentamente, e a primeira coisa que ele registrou foi um corpo nu e muito quente contra suas costas.

Theerapanyakul.

Eles estavam dormindo abraçados. Theerapanyakul o abraçava. Dizendo a si mesmo para não ser bobo, pois a cama era apenas muito pequena e simplesmente não havia muito espaço, ele abriu os olhos piscando meio grogue e encontrou as gêmeas olhando para eles com curiosidade.

— Pete acordou — Bee sussurrou, chupando o polegar. — Pode falar alto agora?

Mily balançou a cabeça.

— O senhor Theerapanyakul ainda tá dormindo.

Um pequeno sulco apareceu entre as sobrancelhas de Bee.

— Por que o senhor Theerapanyakul está na cama do Pete?

— Ele está dormindo, burra! — Disse Emily, esquecendo-se de sussurrar.

Pete sentiu o homem atrás dele agitar um pouco e apertar o aperto em torno de sua cintura. Vegas murmurou alguma coisa ininteligível, seus lábios roçando a orelha de Pete e Pete fez uma careta e puxou os lençóis, se certificando de que as meninas não vissem algo que não deveriam ver.

Bee apontou para Theerapanyakul.

— Você disse pra ficar quieta, mas foi você que acordou ele! — Ela sorriu. — Bom dia, senhor Theerapanyakul!

— Bom dia — Vegas disse com voz rouca, direito no ouvido de Pete.

Arrepios cobriram a pele de Pete. Ele fechou os olhos e mordeu o lábio.

— Bom dia — ele disse finalmente, virando a cabeça.

Era estranho ver o cabelo de Theerapanyakul tão bagunçado, mas seu rosto e toda a pele nua enviou coisas estranhas para o interior de Pete. Os olhos escuros de Vegas percorreram seu rosto.

Pete não tinha certeza de como agir. Ele não tinha certeza do que estava acontecendo.

— Por que o senhor Theerapanyakul dormiu na sua cama? — Perguntou Bee. — Ele não tem cama?

Os lábios de Vegas torceram.

— Algo assim, anão — disse ele, ainda olhando para Pete.

— Não chame ela de anão.

— Eu não ligo — disse Bee. — Eu sou pequena!

— Ela não liga. — disse Theerapanyakul.

Bufando, Pete pegou sua bermuda e puxou, encolhendo-se com um pouco de desconforto.

— Está machucado? — Vegas murmurou, se sentando também.

Pete pulou da cama e lhe lançou um olhar estreito.

O rosto de Theerapanyakul ficou principalmente inescrutável, mas havia não havia sugestão de algo em seus olhos...

— Para de me olhar assim — disse Pete e olhou para o relógio na parede. — Você não tem aula para dar daqui a pouco?

— Sim — disse Theerapanyakul, saindo da cama.

Ele parecia fora de lugar no minúsculo quarto de Pete, mas não era tão engraçado. Pete se virou, pegou as meninas e as puxou para fora.

Não seja ridículo.” Pete dizia a si mesmo. Tinha sido apenas sexo. Sim, sexo com outro homem. Sexo com seu professor, mas apenas sexo. Ele não tinha nenhuma razão para se sentir perturbado. Eles eram adultos que queriam um ao outro e foderam para acabar com a coceira.

Era simples.

Não tinha nada de complicado sobre isso.

Nada precisava ser complicado.

perverso × vegaspeteWhere stories live. Discover now