capítulo quinze

3.3K 413 134
                                    

Pete estava caminhando para sua última aula do dia, quando viu Theerapanyakul caminhar em sua direção.

Seus passos vacilaram por um momento antes que ele desviou o olhar e caminhou, determinado a ignorá-lo.

Porém, Vegas não deixou.

Ele agarrou o braço de Pete quando estavam passando perto um do outro.

— Vamos conversar, senhor Saengtham.

Pete molhou os lábios, com o coração batendo. Ele olhou diretamente na frente dele.

— Eu não acho que nós temos algo para conversar, professor. — O aperto em sua mão aumentou.

— Vamos conversar.

Pete olhou ao redor.

— Solte-me. Você está atraindo atenção.

Vegas tirou a mão e rosnou.

— Me siga.

— Eu tenho uma aula em poucos minutos.

— Eu vou te escrever um aviso — Theerapanyakul jogou por cima do ombro antes de se afastar.

— Isso é abuso de poder — resmungou Pete, mas ele o seguiu.

Vegas o levou para uma sala de aula no final do corredor.

Ela estava vazia.

Pete fechou a porta.

— Olha, isso é...

Vegas empurrou Pete contra a parede e juntou seus lábios.
Pete xingou e pensou que ele não conseguiria isso dessa vez, exceto que ele já estava beijando de volta e ofegante na boca de Theerapanyakul.

O beijo foi confuso e necessitado. Vegas pressionou contra ele como se ele estivesse tentando lhe fundir na parede e Pete choramingou quando terminou tão repentinamente quanto começou.

Theerapanyakul enterrou seu rosto contra o lado da garganta de Pete, respirando profundamente, com o corpo extremamente tenso.

— Eu quero te foder. — Vegas chupou com força seu pescoço e suas mãos amassaram a bunda de Pete e empurraram suas virilhas juntas. — Preciso transar com você novamente.

Pete fechou os olhos, tentando pensar, tentando se lembrar de como respirar, porque parecia que ele estava sem oxigênio no cérebro e todo o seu sangue tinha sido drenado para a cabeça de baixo. Ele não sabia dizer se a proposta era uma má idéia.

— Por que Pete estaria aqui? Oh.

Pete congelou. Vegas ficou muito quieto, com seus lábios ainda no pescoço de Pete.

Em seguida, os dois viraram suas cabeças.

Porsche estava na porta semi-aberta, com a boca aberta.

— Ele não está aqui — ele disse em voz alta, recuou e fechou a porta.

Seu rosto ficou quente e Pete suspirou.

— Eu tenho que ir.

Mas ele não se mexeu.

Theerapanyakul encostou a testa contra a parede ao lado da cabeça de Pete. Suas mãos ainda estavam segurando os quadris de Pete, com os polegares sobre a pele nua do estômago dele.

— Isso é tudo culpa sua — disse ele, com sua voz lacônica.

Pete bufou, enterrou a mão no cabelo de Theerapanyakul e puxou.

— Como isso é culpa minha?

— Você não devia ter decidido sair mais cedo — disse Vegas, irritado, voltando a deixar gananciosos beijos no pescoço de Pete. — Se você não tivesse ido, eu teria fodido você mais algumas vezes até que ficasse chato o suficiente.

perverso × vegaspeteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant