capítulo dezoito

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As próximas semanas voaram como um borrão.

Todas as noites, Theerapanyakul vinha e eles passavam horas na cama, fazendo sexo até que estivessem completamente exaustos e adormecessem emaranhados um no outro. Às vezes, eles se encontravam nos corredores ou Pete iria ao escritório de Theerapanyakul e acabava em seu colo e eles faziam loucuras.

Pete não conseguia manter suas mãos longe dele; era como se ele não pudesse controlar seu corpo em tudo. Ele se deixou levar por seu próprio comportamento insaciável e ele nunca se comportou assim antes. Não importava quantas vezes eles fodessem, não importava quantos orgasmos ele tinha, Pete sempre queria mais, mais e mais de Vegas, mas ele nunca conseguia o suficiente.

Vegas.

Isso era outra coisa que incomodava Pete. Ultimamente, ele mesmo se havia pego pensando em Theerapanyakul como Vegas muitas vezes para o seu gosto. E para piorar, Pete não tinha certeza de que era apenas sexo o que queria. Ele gostava de beijar Theerapanyakul demais. Porém, a parte pós-sexo fodia a sua cabeça ainda mais. Theerapanyakul vinha e acabava por beijar suavemente e preguiçosamente seu rosto ou o seu pescoço, e Pete se tão bem, quente e...

Assim como ele estava se sentindo nesse exato momento enquanto tinha Vegas aninhado na parte de trás do seu pescoço.

— Deus, saia. — Pete gemeu no travesseiro, com a voz ainda rouca após o boquete que ele tinha dado a Theerapanyakul pouco tempo atrás. — Eu tenho que trabalhar hoje a noite. Preciso estar no trabalho em menos de duas horas ou vou me atrasar até que chegue lá.

Ele fez uma careta com o pensamento. Ele odiava os turnos noturnos. Ele odiava quando era enviado para trabalhar no restaurante do outro lado da cidade e ele detestava ainda mais ter que deixar as gêmeas com a senhora Hawkins esse horário.

Theerapanyakul não se moveu, com seu grande corpo ainda esparramado sobre as costas de Pete. Ele era muito pesado e estava ficando difícil de respirar, mas Pete descobriu que ele não ligava muito.

— Eu também tenho que ir — disse Vegas contra o pescoço de Pete, beijando-o lá. — Eu tenho centenas de trabalhos para ver.

— Você viu minha nota?

— Sim.

— E? — O estômago de Pete apertou, enquanto esperava pela resposta de Theerapanyakul. Ele tinha se esforçando muito para isso.

— Foi aceitável —  disse Vegas. — C.

Pete suspirou.

— Oh.

Os lábios de Theerapanyakul pararam contra sua nuca. Então ele rolou sobre Pete e se apoiou nos cotovelos, olhando o rosto de Pete.

— Você está chateado?

— Não — disse Pete levemente com uma risada suave, desviando o olhar. — Eu só... Eu queria ter feito melhor para calar as pessoas que espalham rumores sobre nós.

— Se você tivesse tido uma nota melhor, isso iria apenas aumentá-los.

— Pode ser. Porém... eu só queria realmente ter feito melhor.

Theerapanyakul segurou seu queixo com os dedos e forçou Pete a olhar para ele. Ele tinha uma expressão estranha em seu rosto: irritação misturada com outra coisa.

— Você fez o seu melhor — disse ele rispidamente. — Eu esperava pior.

Pete bufou, balançando a cabeça.

— Obrigado. Eu acho.

Theerapanyakul o fitou com o mesmo olhar vagamente irritado antes de chegar mais perto e beijá-lo. Pete não estava totalmente certo de como eles passaram de beijar a Theerapanyakul tentando empurrar seu pau para ele de novo.

perverso × vegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora