6-at night

1.6K 125 7
                                    

Erling Haaland vision

Era mais uma das vitórias do Manchester City, essa vitória nós levaria longe, e "nada mais apropriado" do que uma comemoração em uma boate.

Lá eu encontrei Tereza Macgoneal, ela era digamos que uma mulher em que eu me satisfazia. Nós conhecemos a 15 anos, estudamos juntos até uma certa idade e já tentamos um relacionamento, mas era inviável. Mas ainda tínhamos relações, ela era a única pessoa que eu podia confiar para esse tipo de coisa.

Mas eu não sentia mais o mesmo por ela, na verdade já se faziam semanas ou talvez quase meses que eu não sentia mais nada em relação a mesma. Na festa ela já estava embriagada, e decido contar a ela sobre a minha decisão de pararmos com o que seja lá nos tínhamos. Ela não aceitou de primeira, mas cedeu logo depois.

A festa estava boa. Os rapazes quase não conseguiam ficar em pé de tanto álcool que já haviam ingerido. E aí avistei Tereza, ela parecia cansada e sua pele estava esbranquiçada, parecia morta e totalmente fora de si.

Falei com ela e a mesma se pronunciava parecendo fazer força para falar.

Eu ofereci carona a ela, o mínimo que eu poderia fazer depois de tudo. E foi o que aconteceu. Entramos no carro, rimos e conversamos, mas... Na hora da batida eu não lembro de nada.

Na verdade, eu não me lembro de nada logo após ter entrado no carro.

Era como se eu tivesse dormindo. Mas como? Se eu estava dirigindo o veículo? Será que fui sedado?

Isso não faz sentido nem para mim, nem para você, detetive. A parte mais importante eu não me recordo.

Erling Haaland vision off

—Uau, Erling... Isso tudo é muito mais útil do que realmente pensa... Uma pergunta, sentiu alguma espécie de delírio? Ao entrar no carro?

—Eu não sei responder Ana, eu realmente não me lembro- ele diz e eu anoto cada uma de suas palavras.

—Ok. E quanto a camisinha? A esperma não é sua. Tem ideia de quem seja?

—Eu imaginei, nunca tivemos nada no carro... Mas, imagino que seja de um de seus ex ficantes.

—Ex ficantes?

—É, ela... Digamos que era acostumada a se envolver com seus ex's.

—Algum poderia ser ciumento? A ponto de matar?

—Não que eu saiba.

—E o carro? Era seu?

—Não, era dela. Eu tinha pegado carona com o Foden para ir a boate.

—Uau. Ok Haaland, agora eu preciso ir. Qualquer coisa, esse é meu número pessoal, se precisar de mim, ou lembrar de algo. Me contate.— digo entregando o número de telefone.

Me despeço do mesmo e vou em direção à viatura.

—Ok Ana. Segue o plano— digo a mim mesma respirando fundo e indo em direção a delegacia.

Chego e a xerife não está lá. Deixo o peso cair sobre minhas costas, eu estava tão nervosa que poderia vomitar alí mesmo.

—Ana, Até que em fim! Estava lá até agora?

—Sim, Patrick— digo começando a tremer.

—Ana, você não está bem.

—Patrick, e se eu foi demitida?

—Calma Ana, o tempo dirá.

...

—Ja se passaram 3 horas e nada da Xerife aparecer, sinal de que ela não estava na minha cola.— digo surpresa.

—Falando no diabo. — ele cochicha vendo a sua viatura sendo estacionada na frente da delegacia.

—Achei que tinha te dado um aviso polícial. Nós últimos dias ando estranhando seu comportamento. Será suspendida.—ela entra no escritório batendo os pés.

—O QUÊ? — finjo surpresa.

—O que estava fazendo na residência de Erling Haaland após o aviso de que não deveria ir mais lá?

—Eu avia esquecido uma papelada lá, senhora.

—Não minta para mim! Você perdeu o caso por frequentar a casa do sujeito e informa-lo sobre o andamento do caso, ISSO É OBSTRUÇÃO! E agora vem com o mesmo joguinho sujo senhora Tompson?— ela disse quase que cuspindo na minha cara.

Eu permaneço calada, nenhuma palavra profere de meu lábios até ela dar continuidade;

—Está suspensa por uma semana. Me entregue arma e distintivo. Espero que esse tempo faça você refletir sobre suas atitudes rebeldes mocinha.— ela diz indo em bora, sinal de que estava envolvida com outras coisas pois não parava na delegacia. E isso era ótimo.

—Era isso que você queria? — Patrick pergunta ao ver a viatura ir em bora

—Era exatamente isso que eu queria!— digo quase saltitando de alegria.

—Então acho que vai gostar de saber que quem ficou com o novo caso é o detetive Decker.

—Ahhh, meu Deus! muito obrigada Patrick! Eu te devo uma! — digo beijando sua bochecha e pegando minhas coisas que já estavam pré prontas, vou até a rua e lembro q estou sem viatura devido a suspensão.

—Patrick, me dá carona?

𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Where stories live. Discover now