8- the accident

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Ja se faziam 5 dias desde que Maeve havia assumido o caso com o detetive Decker, mas apenas 3 desses dias tiveram proveito, ontem às 7:45 da noite Maeve fora atropelada por um Onix branco bem em frente aos meus olhos.

Era mais uma das nossas vistas matinais, e eu sempre a acompanhava com os olhos até seu carro, foi quando vi o acidente.

Não gosto de me recordar, pois sinto que se eu estivesse seguido o caso como deveria Maeve nunca precisaria me visitar e por consequência, nunca teria sido atropelada.

...

A garota estava deitada em uma cama, com fios conectadas a mesma, e nela também havia tubos que enviavam soro a suas veias. Uma de suas costelas direitas havia sido quebrada, assim como seu dedo mindinho direito.

—Maeve? —Digo entrando na ala médica do hospital com um buquê de rosas brancas.

—Ana, eu ainda não morri, guarde essas flores para depois.— ela diz.

—Quero que elas sirvam de decoração a esse ambiente caótico— digo colocando-as sobre um vaso que ali havia. —Mas como você está?

—Bem... Estou bem. Mas o que não sai da minha cabeça é que você tem um probleminha.

—O quê?

—Eu sei que não é uma hora apropriada para falar do caso, mas o detetive Decker está com o caso sozinho, se ele se preciptar, pode acabar prendendo Erling Haaland.

—Merda, tem razão. E o que eu posso fazer? —digo com as mãos na cabeça.

Meu celular toca e eu me levanto, pedindo licença para atender.

Call on:

—Policial Tompson.

—Agente, preciso do seu comparecimento na delegacia o mais rápido possível.— escuto a voz da Xerife ecoar pelo o telefone.

Call off.

Ela simplesmente desliga o telefone na minha cara, seria mais educado se ela tivesse me mandado uma mensagem.

—Quem era? —Maeve pergunta.

—A Xerife, está querendo falar comigo.

—Você vai ir?

—Eu preciso, Maeve, mas só vou com a promessa de que você ficará bem.

—Eu vou Ana, pode deixar— ela diz sorrindo e eu retribuo.
...

—Senhora Ana? — escuto ao entra na delegacia.

—Sim, senhora Lindida. —digo me referindo a Xerife.

—Esta a 5 dias em suspensão, certo? Mas creio que isso não será mais necessário. O caso de Erling Haaland foi solucionado. Então, pode voltar ao trabalho.

—O quê? Quem é o culpado?

—O mesmo que nomeia o caso, ele confessou, senhora Ana.

—Com base no quê!?— digo abismada.

—Com base de que ele realmente é o assassino. Aceite uma vez na vida de que você está errada Tompson. — ela diz batendo pé saindo da delegacia.

—Patrick, você sabia disso?

—Estou tão surpreso quanto você. Mas Ana, uma coisa ela pode ter razão... Talvez você estivesse errada.

—Isso é impossível! Não o fato de eu estar errada, mas ele ter confessado o crime?! NADA SE ENCAIXA!

Pego meu distintivo e a arma que já estavam em cima da minha mesa, pego  a viatura, que agora já posso usa-la legalmente e dirijo até a residência de Erling Haaland.

Avisto duas viaturas e o homem sendo levado com algemas para fora da sua própria casa, seu olhar se estendia para baixo. E quando levantou sua face, me viu, ao lado da minha viatura, seus olhos brilharam e ouvi uma pequena palavra proferir de seus lábios;

—Desculpa. — essas foram as últimas palavras de Erling Haaland proferidas a mim, antes de ser condenado a prisão.


𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Where stories live. Discover now