18- Is this really necessary?

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-Isso é realmente necessário? - vejo uma multidão de pessoas, como garçons e garçonetes e mais pessoas vestidas de maneira bastante elegante e chique.

-Claro que é. Aliás, você está linda. - ele elogia o vestido que ele mesmo avia me presenteado. Era vermelho estilo regata com um decote e mangas enrugadas e seu comprimento ia até meus tornozelos. Era realmente lindo.

-Obrigada.- digo observando seu lindo terno preto, assim como a gravata e a camisa branca de contraste em baixo do blazer.

Já se fazia 1 semana desde que conclui a fisioterapia e Thomas Genny estava preso. Erling queria ter certeza de que eu estaria bem para o "encontro" com sua família.
Eu entendia a consideração de que sua família teria por mim, pelo o fato de que "salvei a carreira dele". Mas acho que aquilo estava saindo do controle. Era de mais para mim.

-Erling... Eu não posso...

-O quê? Está sentindo dor?- ele pergunta se aproximando colocando seus braços ao redor do meu corpo, sem toca-lo, como se fosse me segurar se eu desmaiasse.

-Não Erling. Isso tudo. Nem meu aniversário de 15 anos teve a metade da chiqueza disso. - dizia me referindo ao quintal enorme da sua casa, totalmente decorado com o tema de prima vera.

Haviam 4 mesas redondas espalhadas no quintal, haviam pétalas de flores coloridas no chão, tudo era simplesmente delicado. Como se fosse feito de cristal. Guarda-sois de rendas brancas e pessoas muito elegantes sentadas em baixo delas, com ternos e vestidos.

-Ana.- ele disse pegando minhas mãos.- Você, e só você merece isso. Não é nada de mais para nós. Saiba que se fosse por mim. Eu faria a coisa mais esplêndida do mundo, só para você. Você merece. Não se convença do contrário.- ele diz e eu o abraço.

-Obrigada Erling. - digo fixando meu olhar no dele sem sobrar suas mãos

Estávamos na parte de cima olhando a decoração de maneira "aérea". Eu avia pedido para subirmos antes dele me apresentar as pessoas, e lá de cima, eu já poderia ter uma pequena ideia de quem era quem.

-E aquele moreno? Não é seu parente, não é?- digo fazendo a pergunta propositalmente, sabendo quem o homem era.

-Não, realmente não o reconhece?

-É claro! Ele é Jude Bellingham! Jogador do Borussia.- digo ele finge estar impressionado.

-Ora, ora... Você sabe de futebol.

-Sou tia de um piquitucho que é apaixonado por futebol, é o mínimo que eu deveria saber.- ambos riem e vamos até a parte de baixo e passo a ser apresentada para a sua família e amigo mais íntimo.

...

-Não tenho palavras para descrever o como somos gratos por ter você na vida do nosso filho!- a mãe de Haaland diz sorrindo.

-Seus pais deve ter muito orgulho de você! Uma garota que prefere defender o certo, do que o óbvio- o pai dele complementa inocentemente mas faz meu sorriso se desmanchar aos poucos. Ele não tinha culpa.

Erling percebe o que acontece e passa seu braço por trás do meu ombro e cochicha em meu ouvido:

-Tá tudo bem? - ele pergunta e eu afirmo.

A comida começou a ser servida, o prato principal era smorgasbord. Um dos preferidos de Erling Haaland.

As mesas eram reservadas para determinado grupo de pessoas, Gabrielle e Astor, irmãos de Haaland sentaram juntamente aos seus pais, tinhamos uma mesa reservada para mim, Haaland e Jude. Já o restante da família ficou dividida entre as outras duas mesas.

-Por um momento eu realmente acreditei que você era um assassino! - Jude diz com os olhos arregalados para Haaland.

-Nem vem cara! - ele responde tirando sarro com a cara do amigo. - Pensei que fosse meu amigo, a policial acreditou em mim, nem mesmo me conhecendo! Acho que devo repensar minhas amizades...

-Realmente, policial, muito obrigado por ter acreditado nesse maluco ai. - Jude diz sorrindo para mim tentando irritar o amigo.

-Sabe... quase não acreditei nele. - digo entrando na brincadeira.

-Viu só Haaland, por pouco não ficava por trás das grades. - nós riamos e conversvamos de maneira bastante extrovertida e alegre. Para que estava envergonhada no começo, agora pareço outra pessoa.

A companhia de Erling Haaland e Jude Bellingham estava me confortando. Até o momento da despedida.

Me despedi de todos, assim como cumprimentei no inicio. Ficando assim ali, só a família Haaland e eu.

-Esta tarde, vai dormir aqui hoje? - Gabrielle me pergunta ao ver o céu totalmente escuro.

-Não obrigada, foi realmente um enorme prazer ter conhecido todos vocês. Mas preciso ir agora.

Erling Haaland avia me infernizado para que me levasse com seu carro até a sua casa, e na volta não foi diferente. Cogitei pegar um Uber, mas ele me calou rapidamente com suas implorações precíptadas.

...

O caminho até minha casa foi silencioso. Até a chegada ao meu apartamento:

-Chegamos senhora Ana. - ele diz parando o carro.

-Obrigada por tudo Erling Haaland. Minhas palavras serão poucas a tudo que eu cogitar dizer para te agradecer.- nesse momento o silêncio toma contando carro e nosso olhos estão fixos um no outro, nossos rostos se aproximam e nossos lábios são selados em um longo beijo.

Quando me afasto vejo seu sorriso contagiante no rosto e o loiro responde:

-Por que precisa de palavras se pode fazer isso? - ele diz se referindo ao beijo.- isso é mais do que o suficiente.

Nós encaramos com sorrisos por um pequeno intervalo de tempo até que nos despedimos e eu volto ao meu apartamento quase saltitando de felicidade.

Eu beijei Erling Haaland.




𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Where stories live. Discover now