29- I need know

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—Eu preciso saber, Maeve.— digo olhando a garota pela a tela do celular em quando estou debruçada na cama.

—Ana! Ok, recapitulando;
Ele te convidou para a festa de comemoração do time, que, normalmente se levam NAMORADAS, aí você só lembra de ver ele quase morto no sofá, e acorda nua, com todas as indicativas de que vocês TRANSARAM... Não lembra mais de nada, não?!— ela disse com ênfases na frase.

—Não, Maeve, eu... Eu sinto que fiz algo errado. E se eu tiver falado algo em quanto bêbada?

—Garota! Essa não é a questão! Não parou para pensar que deve ter minimamente rolado algo entre vocês antes de transa? E para, esse lance do pedido, com certeza não foi de pizza. Qual é o bêbado que fala isso?!

—Tem razão... Será que ele...

—Te pediu em namoro e você surtou como surtou com os outros 20 caras que já se declararam para você? COM CERTEZA!— ela disse gritando na última parte.

—Merda Maeve! Merda! — eu disse me desesperando.—Eu preciso falar com ele!

—Já mais! Vai ficar aí com essa bunda sentada na cama e vai esfriar essa sua cabeça oca.

—E se ele estiver com outra agora?

—Por quê? Ciúmes? Vocês não eram só "amigos que se beijam"?

—Maeve, eu... E se eu te disser que não o vejo como amigo desde o dia em que me levara para conhecer seus parentes?

—Ana! Você tá afim dele toda a porra desse tempo e não falou nada!? Você é problemática! Eu poderia te dar 1001 adjetivos provando o quão cabeça dura você é!

—Já acabou de me humilhar?

—Já, idiota.— ela diz revirando os olhos.—A questão, Ana... É que você não pode fazer isso consigo mesma. Você tem uma vida fora do profissional. Eu sei que ama seu trabalho, e sei que aí dentro de você tem uma amor, que não será correspondido pela a sua família. E sim por alguém de fora. E por favor, uma vez na vida, de a chance de amar e ser amada. Talvez não seja ele, mas... Nunca podemos ter certeza. — quando ela finaliza a frase as lágrimas já tomavam conta do meu rosto.

Eu sabia que Maeve era sabia, mas não sabia que tinha o poder das palavras.

—Maeve... Eu...— ela corta minha fala.

—Antes de qualquer coisa, Ana, eu tenho uma pergunta;
O que sente por ele?

—Amor. Eu acho que é amor ...— a garota da um largo sorriso que eu nunca tinha visto antes.

—Ótimo! Então o que está esperando?!

—Esperando o quê?

—Reconquiste-o se fora necessário!

—Calma Maeve. Eu preciso esfriar a cabeça.

—Ok, só por favor. Acredite no amor. — ela disse e eu ri.

Era gozado o fato de que ela sempre acreditava que as coisas poderiam ser feitas em nome do amor.

Nunca tive essa concepção. Mas estava tentando manter a mente aberta. Eu acho que realmente o amo.



𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Where stories live. Discover now