15- back to active

938 82 12
                                    

-Maeve, quanto tempo ainda acha que vai ficar aqui? -Pergunto a ela depois de ter esclarecido tudo a ela só te a Xerife.

-Um bom tempo ainda Ana. Está com as gravações? -ela pergunta.

-Sim, estou. Passei lá logo após sair da delegacia, a Xerife fez um pedido assinado para Decker.

-E o que elas falam?

-É o que vos ver!

Abro o notebook e coloco o pen drive para que as gravações rodem.
Eu Maeve e Daniela olhamos cuidadosamente toda a interrogação.

-Você saiu chorando? - Maeve pergunta.

-Cala a boca- digo seca.

-Não! Ana, isso mostra o quão importante o caso é para você! Ou talvez não o caso... - ela diz com cara de malícia.

-Por esse exato motivo não dou ouvidos a você Maeve.

-Espera, então alguém está apaixonada? - Daniela diz entrando na onda.

-Vão se foder. As duas!

Terminamos de ver o vídeo e já sabíamos o protocolo.

-Ok, Thomas Genny é o nosso cara. Vamos Daniela, o Denis fica com a Maeve.

-Não Ana. Você não ouviu o que ele disse? Você não pode ir. Ele vai tentar matar você.- Daniela falou.

-Não é a primeira vez que uma pessoa quer me matar Daniela.

-Eu prometi que não te deixaria ir.

-Uma pena. Só eu posso acabar com isso, porque eu que comecei.- digo passando pela a porta da ala hospitalar e fui em direção ao carro.

Quando entramos dentro do carro Daniela parecia furiosa.

-Se você morrer, eu juro que te mato.- ela diz e eu respondo;

-Ta bom- fazendo uma cara risonha.

Lembra daquela vantagem maravilhosa que eu citei lá no começo? De ter o endereço de praticamente todo o mundo? Pois é, mais do que nunca isso era a coisa mais útil que nós poderíamos ter acesso.

Thomas de 27 anos tinha ficha criminal por posse de arma ilegal e tráfico de drogas, cujo foi preso aos 17 anos pelos mesmos motivos e outrootivo em aberto.

...

Após 30 minutos a procura, estacionei o carro em frente a uma casa de coloração verde água, bastante simples que parecia ter como dona uma senhorinha de 80 anos.

Toc, toc.

Bato na porta e aproximo meu rosto da mesma para escutar de algum som era omitido de dentro dela.

-Policia de Manchester, por favor, abra a porta. Só queremos conversar.- grito com o rosto aproximado da porta.

Não ouço nada, até ouvir passos apressados, que dá a entender uma corrida.

Vou até os fundos da casa e ele não está lá.

Foi uma armadilha.

Saco minha arma e anúncio a Daniela a minha entrada e ela vai para o carro.

Entro na casa de maneira sutil, quase que como se estivesse rastejando.

-Tompson. Eu não te esperava aqui....- ouço uma voz e me viro rapidamente.

-Não...- meus lábios tremem ao recordar do homem.

Era ele. Thomas Genny. O assassino do meu pai. Como pude deixar isso se passar em branco?

-Ana querida, quanto tempo... - ele diz se aproximando.

-Para trás!- aponto minha arma a ele.

-Tão valente como seu pai... Sabe, ele era assim como você, acreditava nos outros, ele sentia quando alguém mentia. E fazia o culpado pagar. O, se fazia...

-Por que tá fazendo isso?

-A filha do homem que me botou na prisão... Sabe, fui responsável pela a morte dos garotos da ponte... Lembra desse caso, não é? Eu sei que lembra, pois leu sobre ele. Seu pai me pegou, a incriminação estava perfeita, mas não! Seu pai estragou tudo! Assim como você fez agora. Acreditou no metidinho de Erling Haaland. Acreditou que ele não era culpado. Mas seu colega não. Decker deveria andar com um gato morto na cabeça, a inteligência dele é bastante questionável. Não é? Senhora Tompson?- ele dizia com tanta calma que eu me assustava.

Não demorou muito para que as lágrimas brotassem em meus olhos.

-Não chorei pequena gafanhota.

-Por que Tereza Macgoneal? E por que Erling Haaland? - pergunto com a arma cada vez mais apontada para ele.

-Tereza era uma vagabunda me roubava sempre que tinha direito. Ou melhor, oportunidade. E Erling Haaland. Um idiota completo. Um monstro de garoto. Gigante, com uma cara de mal, mas um coração froxo.
Quando soube que trabalharia no caso, botei a manivela para girar. Ele estava claramente apaixonado por você... Não vestes? Milhares de garotas ao dispor dele, e ele só te olhava daquele jeito, com os olhos quase que em formatos de coração... Muito pouca desatenta para uma detetive não ter visto isso.
Bom... E eu? Eu só me aproveitei, seria mais fácil para mim se eu precisasse te matar, ainda tenho raiva do seu pai, policial, e descontaria ela em você. E o idiota de Erling Haaland, foi como um cachorro com os rabos entre as pernas, ele confessou para proteger a amada. Que coisa linda, não é Ana? - ele disse com sarcasmo.

-Eu posso provar que foi você. Acho que vai voltar para o xilindró.- digo.

-Não pode se não estiver viva- ele diz sacando uma arma da cintura e disparando um tiro, foi tudo tão rápido que não tive oportunidade de reagir.

Minha última visão, foi do teto escurecendo em camera lenta ao mesmo tempo que eu anunciava no walk talk o alerta 20 (pedido de ambulância).

𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Where stories live. Discover now