10-how can

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—Isso não é normal— Maeve diz após eu ter contado tudo o que aconteceu.

—Tem razão, achamos uma nova espécie de babaca! A pior, na verdade!— digo em quanto desfilava de um lado para o outro na ala médica.

—Ana! Ele te salvou!

—Me salvou do que Maeve?! De ser morta por ele?!

—Uau, não tinha pensado por esse lado... Será que ele se acha tão perigoso que sabia que podia acabar te matando por isso se entregou... Ele deve estar apaixonado por você, Ana!

—Cala a boca Maeve! Ele é um idiota! Me sacrifiquei por ele. Pus meu emprego em jogo, mesmo nem o conhecendo... Eu só, confiei nele...—disse diminuindo meu tom de voz a cada palavra me sentando na cadeira cabisbaixo.

—Ana, você tem que ir mais a fundo! Juro que se conseguisse levantar, eu te daria um tapa na cara e voltaria a aquela prisão! Ele não é um assassino. E sabemos disso.

—Mas já é tarde Maeve! Ele já está atrás do xilindró! Mas... Se ele realmente for inocente... Por que confessou? — digo me levantando e volto a desfilar de um lado para o outro pela a sala.

—Ana. Senta essa bunda na cadeira, já tá me irritando você dançando pela a sala.

—Não, isso me faz pensar— digo e uma enfermeira patê na porta e entra, isso me faz parar.

—Acho que vocês tem visitas, senhora Tompson— ela diz abrindo espaço para a mulher que eu menos esperava encontar agora.

—Daniela? O que faz aqui? — digo vendo a minha irmã entrar pela a porta.

—Olá maninha, achei que ficaria feliz em ver sua irmã após 5 meses longe!— ela disse com um tom não tão animado, ela sentiu o clima do ambiente.

—É claro que estou feliz! Mas...— sou interrompida por um pequeno furacãozinho que invade a sala e pula no meu colo, que dizia;

—Titia!!!! — era Denis, meu sobrinho.

—Oi meu pedacinho de céu!— digo me animando ao vê-lo

—Titia! Você conhece o Haaland! — a criança fiz levantando os braços de felicidade.

—Conheço sim, mas como sabe?

A criança de 6 aninhos salta do meu colo e pega o celular da sua mãe entrando em um site de fofocas me mostrando uma foto minha ao lado de Erling Haaland, que parecia ser da noite do assassinato, e a legenda dizia:

"Após o pronunciamento de Erling Haaland nas redes sociais, fans especulam relacionamento entre a detetive do caso do seus suposto assassinato. Sendo considerado um shipp do momento."

—Uau. Isso é... — digo e Maeve pega o celular da minha mão.

—Eu concordo.— ela diz após ler.

—Cala a boca Maeve, não sabia que crianças de 12 anos tinham acesso a sites de fofocas. —digo ainda processando o que eu acabara de ler.

—Pode me levar até ele? —Denis pergunta.

—O quê?

—Quero conhecer o Haaland! Onde ele está?

—Meu amor, o Haaland é um ótimo jogador. Uma cara extremamente determinado a seguir todos os seus sonhos e com isso, ele tem muitas responsabilidades. Uma delas foi uma viagem para a Alemanha, que ele ficará muito tempo lá. Então acho que não será dessa vez que vai poder conhecer o haaland.— digo acariciando o rosto da criança.

—Promete que vai conseguir uma camisa dele para mim?

—Prometo meu bem! Agora vai com a mamãe, podem ficar lá em casa— digo entregando a chave a Daniela. E sussurrando em seu ouvido;

—Fique por lá, n precisa de hotel, volto mais tarde... Ai te esclareço tudo.— após os sussurro ela assente e vai em bora com o pequenino.

—Por que falou tão bem dele?

—Dele quem?

—O Haaland. Você o xingou tanto antes e agora, nunca vi falar tão bem dele! —ela dizia de maneira boba, provavelmente tentando me mostrar uma subliminar.

—Denis é uma criança, ele é fã do Haaland. Não posso estragar a infância dele.

—Eu estudei psicologia senhora Ana. Isso mostra o quando se importa com ele!

—Sim, o quanto eu me importo com o meu sobrinho! Tem razão!— digo distorcendo o que ela dira.

—Ana! Você está a até poucos dias envolvida no caso dele sem nem precisar! Você sentiu algo por ele, por isso que resolver e ter certeza de que ele não era o culpado. Mas agora se sente traída pelas atitudes dele.

—Sessão terapia senhora Maeve?

—Ana! É incrível como você nunca presta atenção no que eu falo!

—Ja mandei você ir se ferrar hoje? — digo me divertido com a sua raiva.

—Ana!

—Acho que não né? Então toma— digo mostrando o dedo do meio e saio saltitando da sala só para irrita-la.

—Ana eu te odeio— sua voz ecoa e me faz dar gargalhadas.

—Ok, ok. Eu realmente preciso ir Maeve. Beijos se cuida! —digo me despedindo

—Beijos mocreia!

𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Onde histórias criam vida. Descubra agora