amor até a última gota

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Tenho algumas coisas para dizer e outras tantas para agradecer.

Essa história bateu esses dias 30K de leituras. Vocês estão malucas? Quando foi que isso aconteceu? Não sei. Mas obrigada. Eu vejo cada comentário, cada reação doida no twitter e tudo isso enche meu coração de amor e carinho. Jamais vou conseguir agradecer completamente.

Carow, a essa altura do campeonato você é praticamente co-autora de the one. Obrigada por toda a ajuda, pela paciência e por cada surto que você me proporciona.

Rhay, Lau, Drê e Marycar, eu não seria nada sem vocês. Vocês sabem do tamanho do meu amor e se ousarem desconfiar, terei que ir pessoalmente resolver a situação. Meu carinho não vem de hoje e não vai embora nunca. Obrigada por existirem.

Eu sou fãzinha de série policial e não consegui resistir. Eu juro que esse plot não será longo e em breve voltamos ao nosso adultério favorito. Fãs de castle e csi, espero que eu faça jus. Estou me aventurando em uma coisa nestes capítulos e eu ainda não sei qual será o resultado final. Espero conseguir surpreender vocês. Espero que vocês gostem ❤

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"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata"

(A paixão segundo G.H - Clarice Lispector).

- É ela.

- Ela quem, Helô? - perguntou Yone, assustada pela expressão da delegada.

A mente de Helô havia voltado alguns anos atrás, era difícil de pensar no aqui e no agora, focar em algo que fosse ao menos lhe tranquilizar. Não fazia sentido. Stenio não fazia sentido.

Yone ficou observando a maneira como a delegada encarava a flor à sua frente e, saindo de perto, foi até a sua mesa ligar para Ricardo como ela havia pedido. Helô havia saído da federal, mas os laços que ela havia construído por lá, permaneciam. Eventualmente, eles ajudavam em alguma investigação e com informações, eles ainda se davam bem.

- Delegada? - ela chamou, puxando a atenção da policial para si depois de um tempo - Ricardo.

- Fala, Ricardo! - ela tentou parecer calma, mas sabia que a voz estava travando.

- Tá tudo bem, Helô? - não era normal Helô demonstrar qualquer nervosismo, algo estava fora do lugar.

Nada estava bem, pensou ela. E a culpa é minha.

- Você se lembra do Stenio - era óbvio que ele se lembraria, mas julgou melhor perguntar - meu ex-marido?

- Claro que eu me lembro do Stenio, Helô - Ricardo parecia confuso - algum problema em algum caso? Você pediu uns papéis para a gente recentemente, né?

- Pedi, mas não resolveu - ela começou a explicar - Ele foi sequestrado faz três dias.

- Helô -

- Hoje pela manhã chegou um pacote pra mim na delegacia - ela interrompeu, e engoliu seco para seguir - tinha uma rosa vermelha dentro.

A delegada apenas ouvia a respiração de Ricardo do outro lado da linha, como se ele não soubesse bem o que dizer. E ela entendia, também não sabia.

- Eu vou pegar tudo que a gente tem e chego na sua delegacia o mais rápido possível - era melhor ser prático nessas horas - ela só fez contato agora?

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