The One

amor é privilégio dos maduros

Sinto que daqui pra frente começarei muitos capítulos com a frase "me desculpem pela demora". Ela não é intencional, eu juro.

Esse talvez seja o capítulo mais longo de the one até o momento e tenho muitas inseguranças sobre ele. O desfecho foi bom o suficiente? Ficou corrido? Ficou tudo demais ou tudo de menos? Ainda não sei, mas o publico mesmo assim.

Obrigada por todo o apoio por essa história. Isso eu também digo sempre, mas nunca parece demais.

Aly, feliz aniversário! Que esse capítulo consiga trazer um pouco de alegria para o seu dia.

Mel, meu achado nesse fandom maluco. Obrigada por ser luz e por me inspirar tanto a escrever. Você é absolutamente genial. 

Espero que gostem 🧡

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Amor é o que se aprende no limite,
Depois de se arquivar toda a ciência
Herdada, ouvida. Amor começa tarde.
(Amor e seu tempo - Carlos Drummond de Andrade)

Nem sempre saber o que te aguarda facilita as coisas. Enquanto andava pela delegacia vendo os policiais e organizarem para a missão que, potencialmente, poderia salvar Stenio, a delegada se sentia tudo... menos segura.

O ponto de encontro exigido era um hangar abandonado, mas Yone seguia analisando as imagens das câmeras de segurança tentando encontrar o endereço onde o cativeiro era mantido. Com sorte, eles conseguiriam pegar Bárbara e resgatar o advogado. Se tudo ocorresse bem.

Havia variáveis demais a considerar e todas elas passavam pela cabeça de Heloísa nesse momento. Ricardo percebeu a tensão na amiga e a puxou, sem dizer nada, para uma sala mais vazia ao lado.

- Tem certeza que você quer ir nesse encontro? – ele fez a policial sentar-se numa cadeira presente ali na sala.

- Precisa ser eu – ela disse firme – eu vou. Isso não é negociável.

- Tá bem, tá bem – ele respondeu sorrindo. Helô jamais mudaria por completo, mesmo que detalhes dela já não fossem os mesmos.

Eles estavam ali absorvendo as informações quando Yone entrou correndo na sala.

- Acho que achamos! – ela disse animada – acho que encontramos o cativeiro!

Ricardo e Helô se olharam e foram atrás da policial que logo foi tratando de pegar os vídeos das câmeras se segurança.

- Foi difícil se seguir porque ela trocou de táxi umas três vezes no caminho – ela começou a explicar – mas conseguimos encontrar ela novamente e ela para perto desse endereço - mostrou ela apontando no mapa.

- É perto da Barata Ribeiro – disse o policial que havia ajudado a desvendar o nome da rua – e tem umas propriedades abandonadas ali perto.

- Ela foi vista entrando nesse endereço – Yone apontou – é uma casa abandonada, segundo os registros, ninguém mora por ali.