te espero

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Vocês estão com essa mania irritante e maravilhosa de me surpreender. Eu estava com medo desse plot (achando que vocês não fossem curtir tanto) e, para minha surpresa, vocês se jogaram nisso de cabeça, tecendo as mais maravilhosas teorias sobre o desaparecimento de Stenio (e o meu??? malucas!). 

Algumas pessoas chegaram bem perto de acertar, e algumas pessoas criaram teorias tão BOAS que quase roubei as ideias. Senti que as dicas aqui ficaram quase simplórias demais, desculpe por desapontá-las! 😂


Obrigada por tornarem essa fic algo cada vez mais especial para mim. E pode ser que eu suma um pouco do twitter (algumas coisas grandes estão acontecendo na minha vida pessoal), mas prometo que the one segue firme (e que eu continuarei acompanhando os tweets de surto de vocês por lá, eu tenho olhos em todos os lugares 👀🧡)

Como sempre, espero que gostem! 

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Te espero quando olharmos para o céu à noite: 

você lá, 

eu aqui, 

saudando aqueles dias 

em que um beijo marcou a despedida,

 talvez pelo resto de nossas vidas.

(Espero - Mario Benedetti; tradução livre). 

Helô sentia toda a adrenalina dentro de si, o coração pulando no peito e a vontade de sorrir finalmente voltando ao seu rosto. É claro que Stenio acharia uma forma de ajudá-la, mesmo de longe.

Enquanto voltava para o carro e dirigia de volta para casa, a mente dela começava a traçar todas as possibilidades possíveis, todas as variáveis, tudo que aquilo poderia significar.

Quando ela chegou, entrou em casa feito um furacão, indo direto para o quarto, sem nem conseguir falar com Creusa.

- Oxi, Donelô! disse a empregada indo atrás dela – que que foi que aconteceu?

Quando Creusa entrou no quarto, Helô estava no closet, empurrando o que podia para fora, até conseguir pegar uma caixa no fundo do armário.

Quando a delegada segurou aquela caixa nas mãos, foi difícil evitar a confusão de sentimentos que a atingiu. Helô havia colocado os sentimentos acerca do ex-marido no fundo da mente, e tudo aquilo que havia sido deles um dia nessa caixa. No começo ela voltava ali com certa frequência, revendo fotos e retratos e a lembrança de uma história que costumava ser compartilhada.

Revisitar aquilo sozinha era dolorido.

Com o tempo esse hábito se tornou menos constante e ela abria a caixa cada vez menos. E ainda assim era reconfortante pensar que sempre que ela quisesse as coisas estariam ali.

As memórias estariam ali, mesmo que ele não estivesse.

-Que que a senhora tá procurando? – a empregada perguntou quando reparou a patroa olhando os itens ali da caixa.

A delegada parecia em transe, como se não conseguisse responder. Helô pegou uma caixinha pequena na mão, e se deparou com as alianças que costumavam enfeitar a mão deles. Combinando, unindo, selando algo muito mais profundo.

Hoje, a aliança dela era maior, Rafael havia feito questão de uma aliança grande. Stenio nunca fez questão disso, ele gostava do fato de ser casado com ela, a aliança em si pouco importava.

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