não foi sua culpa

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esse capítulo pode conter gatilho para certas pessoas então já vou avisando que esse capítulo vai ser curto mas..

enfim, leiam por favor  :(

NAT POV

Já fazem duas semanas que estou fora em uma missão, a meu ver de muito pouca importância mas ordens são ordens não é verdade? Nunca pensei em dizer isso, mas eu estou cheia de saudades do complexo mais especificamente da minha esposa.

Ela está grávida de treze semanas nesse momento e eu não vejo a hora de chegar lá e dar um beijo gigante nela e na nossa filha, sim eu tenho esperança que seja uma menina. Estou ansiosa demais pro ultrassom revelar o sexo do neném de uma vez por todas.

Eu sinto tanta falta do calor do corpo dela encostado no meu toda a noite enquanto eu aliso a barriga dela e deixo vários beijos na região igual a mãe babada que eu tenho certeza que serei.

Infelizmente eu não tenho  a oportunidade de puder gerar uma criança dentro de mim pois passei por um processo involuntário de esterilização na sala onde fui treinada, e saber que posso realizar esse sonho ao lado da mulher que eu amo é uma das melhores sensações do mundo.

Estava quase na hora de voltar pra casa e meu coração está aos pulos pelo nível de necessidade que eu tenho de ter s/n de novo nos meus braços.

Eles estão demorando demais pra vir me buscar, o que não costuma acontecer. Será que aconteceu algo? bem, só vejo uma forma de descobrir.

Tirei meu celular do bolso e acendi a tela clicando de imediato no ícone de telefone e disquei o número do Tony, já que ele sempre tá atualizado das coisas.

-ei, aconteceu alguma coisa? steve ainda não chegou.-perguntei com preocupação em minha voz.

-aconteceu um imprevisto natasha, será melhor contarmos pessoalmente beleza? steve já está a caminho.-respondeu com uma  voz um pouco trêmula, o que me deixou ainda mais preocupada.

-é assim tão grave?-perguntei e nada, ninguém respondeu.-tony?

Ele desligou.

Não levou muito tempo até steve chegar e ele estava com uma cara péssima, eu insistia pra ele me contar mas não adiantou absolutamente nada. Ele havia dito que a notícia devia ser entregue pela s/n.

A viajem foi mais rápida o possível e nem dei tempo pra ele estacionar direito e já sai do carro correndo pra dentro do complexo assustada com todo esse suspense que estava instalado pela equipe nesse momento.

Fui direta ao corredor do quarto de s/n mas não estava ninguém lá, nem no banheiro ela estava. Eu juro que isso for algum tipo de pegadinha eu vou ficar possessa com cada um deles.

-senhora romanoff, precisa de ajuda?-olhei pra trás e vi o parker com lágrimas nos olhos saindo do banheiro. Mas afinal que porra está acontecendo?

-ei, você pode por favor me falar o que está acontecendo aqui?-perguntei de forma claramente estressada.

-a senhora precisa ter calma..

-primeiro não me chama de senhora pelo amor de deus, e segundo onde está a s/n?-eu só queria respostas, será assim tão difícil?

-ela está na sala de tratamento com o Doutor Banner, o Senhor Stark e..

Não dei hipótese do garoto terminar a frase e fui o mais rápido que pude pra sala onde eles estavam e conseguia ouvir vozes atrás de mim pedindo pra eu ter calma, mas eu não estou em posição de ter tal reação.

Bati à porta e a abri em seguida dando de caras com o stark e o Banner em volta da cama onde alguém estava lá deitado, mas quem? será o visão?

Quando me aproximei conclui que estava completamente enganada, era s/n ali deitada, mas ela estava inchada de chorar e ligada a uma máquina de transfusão de sangue, eu respirei fundo e ela finalmente notou a minha presença.

-a-amor...-ela soluçou enquanto tentava falar, agarrei sua mão com cuidado e com a outra acariciei sua testa para acalmá-la, sempre resultava.

-não se apresse, respire fundo devagar por favor.

A agonía que eu estava sentindo ao ver ela daquele jeito estava me deixando tão mal, eu detesto ver ela sofrer assim, eu quero tanto ajudar porém não sei como.

Achei que ela ia conseguir aguentar mas ela acabou não conseguindo conter as lágrimas quando ia tentar explicar de novo. No mesmo instante que eu ia esticar minha mão pra limpar seus olhos marejados ela conduz minha mão pra sua barriga.

Eu estava confusa de início mas achei que ela só queria que eu desse carinho pra nossa filha como forma de sossego porém quando minha atenção volta pro seu rosto eu consegui entender apenas pelo seu olhar o que havia acontecido.

Meu corpo entrou em choque e minha mente se recusava a aceitar que a nossa filha se foi. A sensação de perder algo que você ama muito é dos piores sentimentos que alguém pode ter.

-me desculpa nat, a culpa foi toda minha..

-nã diga isso, você não tem culpa s/n, essas coisas infelizmente acontecem e é muito difícil lidar e viver com essa perda pro resto das nossas vidas porém, eu quero que você saiba que você não está sozinha e custe o que custar eu só quero te ver feliz e sempre vou estar aqui quando precisar de mim, eu te amo muito.-deitei tudo oq tinha pra dizer cá pra fora e não pude segurar as lágrimas também.-olha pra mim, você não é culpada, tá bom?

-eu te amo natasha, o-obrigada..

Eu estava completamente abalada, só me dava vontade de gritar e libertar toda dor acumulada em meu peito, porém pensei na minha esposa e no estado deplorável que ela se encontrava. Se eu pudesse passar toda a dor dela pra mim, eu já o teria feito com toda certeza.

S/n me pediu pra dormir com ela essa noite e óbviamente eu aceitei, apesar de não caber na mesma cama que ela eu vou ficar aqui do lado dela de mão dada pra ela em momento algum não se sinta sozinha.

Ela já havia dormido por conta do cansaço então eles foram indo embora cada um pros seus quartos mas antes que Tony fosse eu chamei ele baixo e larguei sua mão com cuidado pra não acordá-la.

-ei tony, quando isso aconteceu? cheguei muito tarde?

-não nat, umas duas horas antes do seu regresso, não se culpe por não estar presente na hora porquê ninguém estava á espera..-esclareceu tony.

-eu estive fora muito tempo tony, talvez se houvesse alguma forma de ter evitado isso e eu não estava aqui?

-nat eu lamento muito, mas nem sempre podemos controlar essas situações..

-nem tudo é impossível..-insistí enquanto lágrimas caiam sobre meu rosto.

-acho que não está em condições de falar sobre um assunto delicado desses agora natasha, vá descansar você parece estar exausta.-aconselhou passando a mão no meu ombro de um jeito carinhoso.

Por mais que eu estivesse em fase de negação neste momento sobre tudo eu tinha de admitir que uma noire de sono poderia melhorar pelo menos 2% dos meus problemas agora.

E assim o fiz, agradeci ao Tony pela sua preocupação com ambas e fiquei só eu e a s/n na sala finalmente. Ela havia caído em um sono profundo devido ao cansaço e principalmente aos remédios que ela tomou pra abrandar a dor o que consequentemente  fez com que ela esteja dormindo que nem um anjo.

Respirei fundo e sem fazer barulho me ajeitei ao seu lado pronta pra dormir, ou pelo menos tentar o que não vai ser tarefa fácil quando existem pesadelos que te atormentam.

Eu te amo s/n, pode não ter sido dessa vez que realizamos o nosso sonho mas eu garanto que um dia a nossa família aumentará, porém nossa filha nunca será esquecida e muito menos substituída.

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esse capítulo me deixou mal, o próximo tem que ser no mínimo fofo se não eu vou me jogar :)

mais uma vez me perdoem pelos erros é que eu tô morrendo de sono então deve ter pelo menos uns três KKKK

enfim, espero que gostem rsrs

Natasha Romanoff - imaginesحيث تعيش القصص. اكتشف الآن