Capítulo 5

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Arábia

Depois que Lara saiu batendo o pé com aquele pau no cu, Victória foi atrás com o Grilo. Me mantive na postura com minha mulher, não ia vacilar pra dar mais motivos pra ela.

- Você também né, nem pra falar que não queria ela aqui - Samantha se virou pra mim.

- O papo era o camarote ser casal, abracei seu papo, ainda deixei tu no comando, e ainda tá reclamando?

- Não é isso amor, deixa pra lá - disse se levantando do meu colo e indo em direção a grade.

Respirei fundo, levantei e fui atrás dela, a abraçando por trás. Dei um cheiro em seu pescoço e voltamos a curtir o baile.

Quando já estava amanhecendo chamei ela pra ir embora. Desci do camarote e o baile ainda estava cheio, dei o papo pros meninos que não era pra deixar passar das 8h e os dois que estavam de plantão na minha contenção vieram descendo comigo, seguindo minha moto.

Chegamos em casa e Samantha já veio na intenção. Foi fechar a porta da sala e ela ja veio tirando minha camisa e me beijando, a filha da puta é gostosa e me provocou a noite inteira.

Apertei sua cintura e a puxei mais pra mim, levando a outra mão para a barra de seu vestido, fazendo com que ela ficasse apenas com a calcinha de renda rosa minúscula. Afastei um pouco meu rosto do seu para observar seu corpo, perfeito como da primeira vez, na verdade agora estava ainda mais gostosa. Enquanto a observava, ela veio desabotoando minha calça.

- Vai para o quarto e me espera lá - falei com a voz rouca em seu ouvido, fazendo seu corpo se arrepiar.

Passei na cozinha, fiz um copo de wisky com gelo de coco e peguei um baseado. Tirei minha calça deixando na bancada da cozinha e fui em direção ao quarto.

- Fica de quatro pra mim - ela assentiu e fez o que mandei.

Fui até ela e coloquei sua calcinha de lado, passando a mão por seu clitóris e deslizando até sua entrada, colocando pressão nos dedos, mas sem pressa. Ela estava molhada pra caralho e isso só fez meu pau se apertar cada vez mais dentro da cueca.

- Gostosa pra caralho - dei um tapa forte em sua bunda e enfiei dois dedos, o que a fez soltar um gritinho.

Me inclinei um pouco mais na cama e comecei a chupar seu clitóris enquanto metia dois dedos nela de quatro, o que foi suficiente pra ela gemer meu nome e gozar na minha boca.

- Diogo, porra - disse ainda com a respiração acelerada - deixa eu te chupar vai.

- Agora eu vou te fuder bem gostoso, te deixar bambinha do jeitinho que tu gosta, deixa pra pagar um bem gostoso pra mim mais tarde - puxei seus cabelos da nuca e falei em seu ouvido.

Ela apenas assentiu. Peguei em sua cintura e a trouxe mais para a beirada da cama, a mantendo de quatro. Fiquei em pé e tirei minha cueca, fazendo com que meu pau pulasse para fora implorando pelo contato com sua buceta.

Esfreguei minha cabecinha por toda sua extensão, fazendo com que ela gemesse manhosa e rebolasse na expectativa de eu colocar. Ao contrário do que costumo fazer, dessa vez fui colocando aos poucos, fazendo ela sentir cada pedaço do meu pau e me fazendo sentir sua buceta me engolir por inteiro. Após a sensação de estar todo dentro dela, sai devagar e coloquei firme, tudo de uma só vez.

Nossos gemidos se misturavam com o barulho que nossos corpos estavam fazendo, quanto mais forte eu metia mais ela tentava rebolar.

- Deita que quero te fuder de ladinho - falei e depositei uma mordida em suas costas.

Ela me olhou com uma cara não muito boa, já que essa era a posição que fazíamos já pra finalizar, era a que a gente gozava mais rápido, mas de forma mais intensa. Tava da hora o sexo, gostosa pra caralho, é submissa na cama e faz tudo que eu mando, mas eu já tava cansado, queria acabar logo para poder dormir, amanhã o dia seria longo e queria satisfazer ela também, então fodas.

Deitamos de ladinho e passei a mão em todo seu corpo, me inclinei chupando seus peitos antes de colocar nela, levantei um pouco suas pernas e botei fundo, passando a mão em sua buceta, a estimulando. No começo fui firme e lento, mas depois apoiei minhas mãos em seus ombros e fodi do jeitinho que a gente gostava.

Depois que gozamos levantei e fui tomar meu banho para agora sim dormir tranquilo. Samantha veio atrás e tomamos o banho juntinhos, sem segundas intenções, apenas trocando carícias, coisa que não fazíamos há mô cota.

Deitamos na cama e ela veio deitar no meu peito, fiquei fazendo carinho em sua cabeça e quando estava quase adormecendo ela me chamou.

- Amor, já dormiu?

- Não vida, pode falar - abri os olhos e encarei seu rosto.

- Sei que esse assunto ainda mexe muito com a gente - já sabia do que se tratava e essa era a última coisa que queria conversar agora - mas o que acha da gente tentar de novo? Sei que nosso relacionamento esfriou e nos distanciamos, mas eu ainda te amo muito e quero muito ter nossa família.

- Não quero ser grosso com você, mas pô, depois de um sexo gostoso desse, de tudo que tô fazendo pra te agradar, tu realmente quer trocar esse papo agora?

- Nunca é hora Diogo, se depender de você nunca vamos tocar nesse assunto - falou com a voz embargada, meus olhos também já estavam marejados.

- Porra Samantha, aquela merda toda aconteceu por culpa minha, entendo que você ainda quer muito ser mãe, eu também quero muito ser pai, mas infelizmente não consigo mais, não consigo por outra criança no mundo enquanto eu tiver nessa vida, faço o que posso pra te manter em segurança, mas seu eu perder outro filho, eu vou ficar maluco e não vou me perdoar nunca.

- Oh pretinho, eu te entendo, não tô te julgando, mas não foi culpa sua, podia ter acontecido com qualquer um -  ela já estava chorando.

- Qualquer um? Não, podia ter acontecido com qualquer vagabundo, entendo isso, mas aconteceu comigo, a responsabilidade da segurança da nossa cria era minha e eu falhei, como falho em muitas coisas - respirei fundo - mas eu não posso falhar em proteger quem eu amo, eu não posso falhar quando se trata da vida de uma criança porra - comecei a alterar minha voz, não tinha nada que mexia comigo mais do que esse assunto - tu me conheceu eu já tava no mundo do crime, me aceitou assim, eu não vou sair dessa vida só pra ter outro filho, porque mesmo que eu saia, a porra dos meus inimigos vão continuar sendo inimigos, ninguém apaga um passado desses assim não, mas se tu não tiver satisfeita, pode ir atrás de um cara que respeite as leis, que não tenha inimigos e que te de o que tu mais quer, uma família.

Já tirou toda minha paz, me deu aquela vontade de chorar ao lembrar de tudo que aconteceu e bateu neurose. Juro que eu tento fazer de tudo pra ficar na paz com a Samantha, mas depois de tudo que aconteceu com o Henry e de tudo que passamos, as vezes eu acho que seria melhor ela meter o pé mesmo, procurar um playboy da pista, que vai conseguir dar tudo que ela quer, estabilidade, amor, atenção, cuidado, carinho e fidelidade. Levantei da cama e fui vestindo minhas roupas.

- Onde você vai? - perguntou ainda chorando.

- Tirou minha paz, esse papo acaba comigo, e pra não fazer o que eu acho que deveria ter feito a muito tempo, vou lá pra boca, queimar um baseado e espairecer a mente.

Peguei meu celular e minha arma, passei na cozinha e peguei uma garrafinha d'água e saí indo em direção da boca, não consegui nem pregar o olho até agora e já são quase 10h.

Entregue à LoucuraWhere stories live. Discover now