34 | o temporal ainda me assusta

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PARIS, 2021

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PARIS, 2021

Naquela noite, Claire tinha sofrido uma parada cardíaca, mas felizmente foi salva e continuava na UTI, com sedação diminuindo a cada hora para que ela pudesse acordar em algum momento.

Após o desespero que tomou conta do piloto, os médicos o informaram que estava tudo dentro da normalidade e que poderia levar mais alguns dias para que ela acordasse do coma.

Charles ficou ainda mais aflito com aquela situação. Sua cabeça o fazia pensar que mesmo que o Claire estivesse ali, de uma hora para a outra ela não estaria mais.

Após os discursos de todos e algumas ligações de sua mãe, Charles aceitou ir para o apartamento da namorada tomar um banho e dormir confortavelmente.

Com as chaves reservas que Louise o entregou, o piloto entrou no apartamento, podendo ver a decoração minimalista em tons escuros. Havia vários porta-retratos sobre os aparadores, com imagens dela na infância junto com a família, com Pierre e os primeiros ensaios fotográficos infantis. E em algumas imagens, havia fotos dos dois juntos em Mônaco antes de tudo se tornar um dilúvio.

Leclerc segurou um dos porta-retratos, passando o dedo por eles, sentindo a emoção que sentia naquele momento. Ele se lembrava exatamente o que aconteceu e o que seu coração dizia.

Um pensamento de culpa o atingiu. Por mais que tivesse expressado seus sentimentos, ele ainda sentia que não tinha feito o suficiente. E se Claire partisse? Ele não iria ter a oportunidade de fazer mais por aquele amor.

O piloto afastou os pensamentos ruins e focou nas palavras que Pierre tinha dito mais cedo, que Claire voltaria para eles.

Charles tomou um banho demorado, vestiu roupas que Arthur tinha levado para ele, pediu comida e pela primeira vez em dois dias dormiu confortavelmente, sendo engolido pelo cansaço.

Charles tomou um banho demorado, vestiu roupas que Arthur tinha levado para ele, pediu comida e pela primeira vez em dois dias dormiu confortavelmente, sendo engolido pelo cansaço

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Charles tinha ido para O Grande Prêmio da Estíria e estava de volta a Paris na segunda-feira. Claire continuava na UTI e seu estado começava a melhorar, o sedativo estava diminuindo e a esperança dela acordar se tornava grande.

A visita foi liberada, Charles pode apertar a mão pálida e com as veias aparentes, dizendo as palavras mais belas, mesmo que ela não pudesse ouvir nada.

O piloto contou que todas suas amigas que tinha feito no paddock estavam preocupadas com ela, perguntando a cada instante seu estado e desejando melhoras. A Alpha Tauri tinha enviado flores, mas elas tiveram que ficar com Louise, que colocou-as no apartamento de Claire.

O monegasco deixou a UTI sabendo que em dois dias teria que voltar para a Áustria para mais um Grande Prêmio. Charles se despediu cheio de esperanças, prometendo voltar em breve.

O cansaço se acumulava ainda mais, mas ele não se importava porque o que mais queria era ver sua amada ao seu lado novamente.

Charles voltou para o corredor que aos poucos se tornava familiar. Todos tinham saído para comer, enquanto ele dizia que ficaria para suprir suas horas fora.

Helga apareceu no corredor com dois copos de café e um meio sorriso sem jeito. Ela entendeu um dos copos para o piloto e sentou-se ao lado dele.

— Obrigado. — Charles sibilou em resposta, levando o copo aos lábios.

— Claire parece estar melhor. — Helga comentou. — Eu sinto isso.

Ele assentiu após engolir o café.

— Às vezes eu tenho a sensação que ela se mexeu e que está me ouvindo…. Mas ela está melhor mesmo. — a mais velha assentiu.

— Eu tenho que pedir desculpas por terem sido rude com você no dia em que nos conhecemos… Eu não sabia o que estava fazendo e nem sabia como Claire se sentia… Eu fui a vilã da história. — Abaixou os olhos envergonhada.

— Claire não me disse muito sobre os problemas, mas eu entendi que você não foi muito legal com ela. — Helga riu sem graça. — Eu também tenho que te pedir desculpas por ter dito que você era a culpada pelo acidente. Com certeza a conversa com você não foi das melhores, mas estava chovendo e a pista estava muito escorregadia. Foi um acidente. — ele olhou para a mulher.

— Charles, a Claire deixou claro que não teremos uma relação de mãe e filha como deveríamos ter, eu fui muito cruel com ela e mereço isso. — engoliu em seco. — Mas prometa que você vai cuidar dela e nunca vai machucá-la como eu fiz. — ele assentiu.

— Eu a amo demais para machucá-la. — afirmou. — Você tem minha palavra.

— Quando ela voltar, vocês terão uma boa conversa e ela irá te contar tudo o que aconteceu. Eu não tenho o direito de fazer isso por ela. Eu não passei pelo que ela passou.

— Eu sei. — disse sério. — Eu vou estar ao lado dela e vou ouvir tudo o que ela tem para me dizer. — Helga assentiu.

— Obrigada. — ela se levantou. — Eu sei que minha Claire está em boas mãos… — deixou o piloto e se afastou.

Charles permaneceu com os olhos parados na direção da mulher. Claire tinha passado por muita coisa com a mãe e com o passado que até o momento ele não sabia o nome.

O celular dele tocou e pela tela viu a ligação de Mia. Ele se levantou e foi atender, sabendo que teria que voltar às pistas em poucas horas.

Qual é! Vocês acharam que eu iria matar a Claire? Ela não morreu, porque vai acontecer umas coisas aí, sei de nada não

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Qual é! Vocês acharam que eu iria matar a Claire? Ela não morreu, porque vai acontecer umas coisas aí, sei de nada não...

Espero que vocês estejam gostando, por mais depressivo que tá isso aqui.

O capítulo foi pequeno, mas deu pra ver como o Charles se sente.

Um grande beijo e até mais!

Um grande beijo e até mais!

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CRASH | CHARLES LECLERC Donde viven las historias. Descúbrelo ahora