46 | você sempre esteve em meu coração

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MÔNACO, 2021

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MÔNACO, 2021

Com as mãos suadas, o frio no estômago e ansiosa para encontrar Charles, a francesa mordia o lábio inferior, enquanto checava no celular os minutos desde que enviou uma mensagem para Arthur Leclerc.

O mais novo avisou que estaria no heliponto em menos de vinte minutos, já que estava passeando de carro por Mônaco.

Pelo menos o dinheiro que os Baux tinham, servia para alguma coisa, Claire tinha voando de helicóptero para o principado, a fim de encontrar Charles.

Arthur estava dois minutos atrasado, Claire andava de um lado para o outro, cronometrando aos segundos passarem, até que o mais novo apareceu.

— Se perdeu em Mônaco? — Claire ralhou com ele, fazendo-o tirar os óculos, encarando a garota com um olhar estranho.

— O trânsito a essa hora em Mônaco é uma loucura, minha querida. — ele falou. — Não entendi por que você me ligou para te buscar aqui, já que o Charles está em casa… — pegou a única mala que Claire trouxe.

— Charles não sabe que eu estou aqui… — acompanhou o mais novo. — A não ser que você já abriu a boca para ele. — parou com a mão na cintura, encarando-o.

— Não deu tempo. — deu um sorrisinho. — E eu não vou contar. — afirmou.

— Acho bom mesmo, Arthur. — colocou a bagagem no porta-malas do carro.

— Você me parece nervosa. — comentou ao entrar no veículo.

— Mas eu estou. — grasnou. — Estou muito nervosa. — esfregou as palmas das mãos no shorts que usava.

— Tá. — ignorou o que ela disse. — Casa do Charles? — perguntou depois que ligou o carro.

— Sim. — a resposta saiu em um murmúrio.

Sem mais delongas, Arthur levou Claire até onde ela precisava chegar.

As memórias que estavam de volta, a levavam para cada momento que passou ao lado de Charles em Mônaco. Os dias que ficavam no apartamento do piloto, os passeios de barco e as músicas que ele tocava para ela no piano.

Claire tinha suas melhores lembranças de volta e ela não iria deixar o homem que a fez sentir viva novamente ir embora. Mesmo que estivessem juntos, a francesa ainda tinha medo de tudo ruir mais uma vez.

Quando Arthur parou em frente ao apartamento de Charles, tirou a mala do carro e tocou o interfone dizendo ao irmão que iria subir. O piloto da Ferrari respondeu um 'ta bom' e foi a deixa para Claire entrar.

— Boa sorte. — Arthur disse. — Você não me disse nada, mas tenho certeza que é uma surpresa especial. — Claire sorriu.

— Obrigada, Arthur. — abraçou-o. — É uma ótima surpresa. — garantiu. — Obrigada por me ajudar, cunhadinho. — ele arregalou os olhos.

CRASH | CHARLES LECLERC Onde histórias criam vida. Descubra agora