CAPÍTULO LXII ㅡ One, parte 2.

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Min Yoongi

Sábado, 7 de dezembro de 2019



Um som repetitivo insistente se aproximava ficando cada vez mais alto e mais alto. Até que num súbito e assustador rompante eu abri meus olhos e me sentei na cama, desesperado por ar, como se estivesse me afogando.

Rapidamente olhei para baixo tocando meu abdômen com as duas mãos, as erguendo em seguida de volta ao meu campo de visão.

Limpo.

Com a respiração dolorosa e ofegante, por um segundo, senti um alívio devastador ao perceber que tudo não passava de um pesadelo.

Mas e aquele som insistente? Por que eu ainda estava escutando?

Olhei em volta, ainda meio dormindo, avistei meu celular na mesa de cabeceira ao lado da cama de Hoseok. Estava tocando, foi o seu toque que me acordou daquele pesadelo. Mais uma gota de alívio, eu não estava ficando louco, afinal.

Tateei o móvel enquanto piscava forte tentando acordar mais um pouco. Atendi sem nem conferir quem ligava.

ㅡ Alô?

Yoongi, você precisa vir à floricultura agora.

Uma voz rouca feminina falou do outro lado da linha.

ㅡ O quê? Quem tá falando? Ye-jin?

Tem alguma coisa acontecendo, Hoseok precisa de você. Olhe suas mensagens.

ㅡ Hoseok? ㅡ Sobressaltei da cama, instintivamente levando os pés ao chão e calçando minhas sandálias com pressa ㅡ O que aconteceu?

Você precisa vir agora. Agora.

ㅡ Tudo bem, eu já tô indo. Mas o que aconteceu? O que foi que-

A chamada se encerrou sem que eu pudesse concluir.

Jeong estava trabalhando no turno da madrugada aquele dia. Eu dormi na sua casa para ir buscá-lo quando seu expediente terminasse. Nós costumávamos fazer isso sempre que um dos dois era escalado para o 3⁰ turno.

Me levantei rapidamente atrás de agasalhos e enquanto me vestia, abri o aplicativo de mensagens. Hoseok havia me mandado várias enquanto eu dormia.

Já faziam pouco mais de 20 minutos desde a última mensagem

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Já faziam pouco mais de 20 minutos desde a última mensagem.

Mal prestei atenção nas roupas que vesti nem nos sapatos que calcei. Simplesmente peguei as chaves e saí correndo com o celular na mão tentando ligar para ele. Liguei algumas vezes, chamou até cair. Também tentei ligar para Jimin, mas deu na mesma. Num determinado perímetro, a rua deserta pelo horário remoto me obrigou a enfiar o celular no bolso e só continuar correndo.

Demasiado Humano • OT7Donde viven las historias. Descúbrelo ahora