Demasiado Humano • OT7

CAPÍTULO LXVI ㅡ Ondas de Calor

Oi meus amores, sabia que 13 de setembro não é só niver do nosso Joonie?

Pois é, o aniversário é meu, mas quem ganha o presente são vocês 🎁 trouxe mais de 9k hoje pra vocês.

Espero que estejam bem e feliz dia 13 pra nois 💖

Boa leitura!

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Kim Taehyung

ㅡ Bem?

ㅡ Hum?

ㅡ Trouxe um suco pra você.

Ele estava na janela do fim do corredor observando a noite, se virou devagar e pegou o copo. Deu um gole sem perguntar nada. Me aproximei, apoiando meu corpo no batente ao seu lado.

ㅡ Não me lembro de ter te contado que maracujá é meu suco preferido.

ㅡ Eu me lembro.

Seus olhos vieram até os meus e recebi um ar de sorriso como resposta.

ㅡ Joon disse que você ligou pras avós. ㅡ Ele assentiu ㅡ Como foi? Elas estão bem?

ㅡ Estão. Só preocupadas. Falei da ideia maluca do Namjoon e do Jungkook, sobre elas virem para o natal. Acredita que toparam?

ㅡ Sério?!

ㅡ Sim. Quer dizer, alguém precisa cuidar da vinícola. Essa é uma das épocas que mais vendem do ano, então vó Sumi vai ficar. Mas vó Matilde disse que vem.

ㅡ E Masumi vai passar o natal sozinha?

ㅡ Também questionei isso, mas não. Elas têm muitos amigos, também tem o tio NinJa. Jin estava pensando em passar lá também. Ela não vai ficar só.

ㅡ Então quer dizer que vamos ter muitas visitas nesse natal? Quero só ver como vai ser isso.

ㅡ Uma bagunça, provavelmente. Pra ser bem sincero, eu só queria ficar quieto. Não vai ter muito sentido sem ele…

Não fui capaz de responder ou oferecer qualquer frase de conforto. Eu pensava o mesmo, afinal.

Yoon terminou de beber o suco e ficou brincando com o copo de plástico, o olhar ainda vago em direção à paisagem urbana daquele bairro nobre.

ㅡ Tava bom? ㅡ apontei para o copo.

ㅡ Sim. Acho que eu preferia café, mas obrigado.

ㅡ São quase onze da noite, hyung.

ㅡ E? Não faz diferença, o tempo é uma ilusão.

ㅡ De fato.

ㅡ Também preciso de um cigarro.

ㅡ Vou conseguir um pra você.

Ergui o indicador sinalizando que voltaria num minuto e desci para ir atrás de um fumo. Aproveitei para caminhar um pouco, a parte externa do hospital parecia um grande parque arborizado com uma grama tão verde e simétrica que me fazia duvidar se era mesmo orgânica.

Não havia barraquinhas de ambulantes na calçada como no hospital público. Precisei sair e andar alguns quarteirões até achar um mercado.

Comprei um maço de uma marca qualquer ㅡ me lembrava do sabor do suco, mas não me lembrei qual cigarro ele costumava fumar ㅡ, comprei também algumas guloseimas para beliscar durante a madrugada e de repente, deixando o local com uma sacola barulhenta nas mãos, tive um déjà vu.