Lamia -Tradução-

18. Capítulo 16- As Câmaras Proibidas do Mestre

As Câmaras Proibidas do Mestre

Severo.

Matar, desmembrar, destruir.

Menino maldito!

Esses eram mais ou menos meus pensamentos quando Dan finalmente me obedeceu e desapareceu da clareira. Olhei sinistramente para a inconsciente Grifinória e graças ao próximo feitiço de diagnóstico recebi a informação de que a dose de veneno que ela recebeu estava dentro das normas e amanhã ela acordará desse sono antinatural. A perna dela deve ser tratada pela enfermeira muito rapidamente, então não tive que me preocupar com isso. O que estava me causando dúvidas agora era essa Grifinória.

Raphael Brown acabou de se meter em muitos problemas.

"Você não deve contar a ninguém que viu Lind nesta forma. Você entende? Ninguém, especialmente nem uma palavra ao diretor."

O garoto que estava olhando para onde Dan havia desaparecido agora olhou para mim com medo.

Ele não teve tempo de responder, porém, porque no mesmo momento os professores chegaram à clareira. Dumbledore, Hagrid e o ofegante Professor Flitwick logo atrás dele.

"Obrigado Merlim. Crianças. Não há nada de errado com você?" Dumbledore deu um suspiro de alívio.

"A senhorita Blome está inconsciente. Aconselho-o a transferi-la imediatamente para a ala hospitalar. Já dei a ela o antídoto para o veneno de acromântula, mas esses não são os únicos ferimentos que ela teve."

"Oh. Sim claro. Hagrid, Filius, por favor, levem a Srta. Blome e nós cuidaremos do Sr. Brown."

" Será feito." O meio-gigante se abaixou e pegou a garota inconsciente, voltando-se para o castelo. O pequeno professor, que só parou e respirou fundo, suspirou resignado e, enxugando a testa com um lenço, deu uma volta de 180 graus para trotar atrás do gigante.

" E você, Sr. Brown, algum ferimento?" perguntou o diretor.

O garoto balançou a cabeça.

"Então eu poderia pedir para você me contar o que aconteceu no caminho para a escola?"

O grifinório claramente hesitou antes de responder, e eu cautelosamente dei a ele mais um olhar de advertência por cima da cabeça do diretor.

Finalmente ele começou a falar. Eles estavam detidos com dois outros alunos do último ano da Sonserina, e ele os acusou de causar problemas. Eu sabia que eles estavam de castigo por causa de um duelo mágico que os peguei alguns dias atrás. Eu ainda não sabia por que havia uma briga e feitiço, porque até meus sonserinos tomaram água na boca e ficaram em silêncio.

Normalmente, eu teria interrompido o garoto na hora durante suas acusações, mas dessa vez fiquei calado, estava genuinamente curioso sobre a versão dele dos acontecimentos, sem contar que ele tinha visto Dan.

Raphael disse que os dois Sonserinos cortaram maliciosamente a coleira do animal com quem estavam passeando, e ele imediatamente fugiu para a floresta. Os grifinórios esperavam pegar o nortista logo, mas assim que eles estavam entre as árvores, alguém os despojou de suas varinhas e, lançando maldições persistentemente neles, os obrigou a fugir.

Finalmente, do nada, as acromântulas apareceram.

" Foi assustador. Eles morderam Sarah, e ela perdeu a consciência" ele nos contou emocionado quando estávamos perto da entrada do castelo. Eu vi os Aurores se aproximando de nós, o que me preocupou por causa de Dan. Eu esperava que ele voltasse para o castelo sem ser notado.