"Elysia Winters, tão sem esperança, tornou-se tão insensível. Lentamente caindo na escuridão de uma terra onde tudo é cruel, onde o vilão se tornou seu herói."
Este livro é uma obra de ficção original, criada a partir da imaginação do autor. Qualque...
Rất tiếc! Hình ảnh này không tuân theo hướng dẫn nội dung. Để tiếp tục đăng tải, vui lòng xóa hoặc tải lên một hình ảnh khác.
R E I N O D E E L Y S I A A N O A L J U T S
Os sinos da cidade começaram a tocar, ecoando uma notícia que reverberaria por todo o reino. "Estamos em guerra!", gritou o mensageiro, correndo pelas ruas com um pergaminho real nas mãos. A guerra finalmente havia chegado, como um predador faminto pronto para devorar tudo em seu caminho. Era um anúncio que ninguém esperava, mas que todos temiam.
A tensão estava no ar, e o medo pairava como uma nuvem escura sobre todos nós. Eu já havia sentido essa tensão antes, quando treinava com o soldado que me criara. Lembro-me das noites em que ele me ensinava a manejar uma espada, mesmo quando meus braços eram fracos demais para empunhá-la com firmeza.
Eu, com meus cabelos curtos, parecia um garoto. Ninguém jamais suspeitara da minha verdadeira identidade, a menina que cresceu no Setor Cinco, no ventre da pobreza e da desigualdade. Disfarçada e escondida.
Olhei ao redor e vi a agitação na cidade. Pessoas corriam de um lado para o outro, preparando-se para o conflito iminente. As crianças pequenas choravam, agarrando-se aos seus pais, que tentavam consolá-las enquanto também se preparavam para a batalha. Todos pareciam assustados, e os olhos das pessoas refletiam o medo do desconhecido.
As palavras de Gavriel ecoaram em minha mente, enquanto eu apertava a empunhadura de minha espada.
"Vocês acreditam que são apenas crianças." ele costumava dizer, "mas a guerra não faz distinção. Ela não se importa com a idade." Agora, essas palavras eram mais verdadeiras do que nunca.
Meu olhar cruzou com o do soldado que me criara, e vi neles um misto de orgulho e preocupação. Ele sabia que eu era uma pessoa destemida, mas também via o perigo que representava, ainda com apenas quatorze anos. No entanto, não havia tempo para hesitação.
— O que você acha que eles realmente querem? — murmurei, olhando para o horizonte.
Ele me encarou com um olhar carregado de conhecimento sombrio, como se visse além das colinas cobertas de fumaça e da destruição que se desenrolava diante de nós.
— Poder. — ele respondeu em tom grave. — Eles sempre querem mais poder.