"Elysia Winters, tão sem esperança, tornou-se tão insensível. Lentamente caindo na escuridão de uma terra onde tudo é cruel, onde o vilão se tornou seu herói."
Este livro é uma obra de ficção original, criada a partir da imaginação do autor. Qualque...
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— Sua mãe... A rainha quer me ver morto. — Reynard Winds diz, olhando-me seriamente. — É sério, olha para ela com aquele olhar tenebroso em minha direção. — Ele faz um sinal com a mão como se estivesse repreendendo e levo as mãos aos lábios contendo o riso.
— Você é malvada, Princesa, e eu achando que você me considerava seu amigo!
— E você é. — Afirmo, vendo o sacerdote olhando em nossa direção. — Estamos no templo, um lugar sagrado. Devemos nos manter em silêncio.
Reynard faz uma careta. — Não estou afim! Todos aqui são uns charlatães e você sabe disso.
Concordo em silêncio. Olho para Reynard Winds, perguntando-me como me tornei amiga dele durante esses dois anos que passaram... Somos tão diferentes.
— Você acredita que os titãs, os seres seguidores de Voragoth, podem despertar antes dele? — Pergunto, lembrando do acontecido no Bosque das Almas Esquecidas de alguns dias atrás.
— Por que pergunta?
— Apenas curiosidade...
— Acredito que sim, pelo menos alguns anos atrás foi assim que aconteceu. — Ele diz por fim.
— E você presenciou?
— Eu? — Aceno em concordância. — Claro que não, isso foi quando o seu pai, o rei, ainda era um jovem, uns vinte anos ele tinha se não estou enganado. Hoje em dia ele tem quantos? Está na casa dos sessenta?
Olho para o rei, alguns bancos à frente, sem imaginar que alguém como ele já tem sessenta anos e aparenta ter apenas quarenta.
— A rainha só falta lançar uma flecha de fogo em minha direção. — Sinto a respiração acelerada dele ao meu lado.
— Ela não gosta de você. — Digo, rindo dele que se encontra nervoso.
— E nem de você, e olha que é filha. — Reynard diz e paro de rir na mesma hora. — Doeu né? — Ele ri e piso no seu pé. — Está louca?
— Você que está, respeito, sou superior a você.
— Superior de merda! Somos amigos.
— Deixo de ser por isso?
— Sim, deixa. — Ele esfrega a própria nuca, mania de quando está com medo. — Agradeça a Aionys por ter um amigo como eu!