15 - "O Corvo e a Profecia."

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"HOLDING ON" — THE WAR ON DRUGS.

— Esse corvo é assustador! — Lisbeth exclama, assustada

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— Esse corvo é assustador! — Lisbeth exclama, assustada. — Quando o seu querido amigo virá buscá-lo?

Passo o pano lentamente, apreciando o quão brilhantes minhas espadas aparentam estar. Uma gota de sangue pinga no chão de madeira, e limpo meu dedo anelar com o lenço... Brilhantes e afiadas.

— É apenas um filhote. — Aurelia para em frente da gaiola onde o corvo se encontra, o observando mais de perto.

— Oras, Aurelia, não me diga? — Lisbeth faz uma careta. — Sei bem diferenciar um corvo filhote de um adulto.

— Senhorita? — Encaro Adelaide. — Não está na hora de alimentá-lo?

— Oh, sim... Reynard disse que a cada duas horas ele precisa ser alimentado.

Caminho até a mesa no centro, observando os insetos e os pedaços de carne magra. Se eu fosse um corvo, preferiria a carne sem pensar duas vezes, apesar de que esta em si está com uma aparência um tanto horrenda.

— Ei, amiguinho... Insetos suculentos ou essa carne de aparência um pouco duvidosa? — Pergunto como se o corvo fosse me responder. — Hm... Insetos, certo?

O corvo olha para mim com seus olhos curiosos, inclinando a cabeça levemente. Parece hesitar por um momento, mas então estica o bico na direção dos insetos. Pego alguns insetos e a carne, oferecendo ao pequeno corvo.

Lisbeth observa com interesse enquanto Aurelia sorri, apreciando o cuidado dispensado ao pássaro. Adelaide, por sua vez, sumiu para algum lugar do quarto.

— Reynard está servindo ao exército para assumir o cargo de duque no futuro, queira ele ou não. — Digo sobre suspiros. — Longos cinco meses até que ele venha pegar a pequena Astra.

— E por que ele não a deixa em sua casa para alguém cuidar? — Pergunta Lisbeth.

— Não sei realmente o porquê. Ele apenas me disse que não confia nas pessoas que moram em sua casa!

— Nobres não confiam em ninguém... — Ela diz me olhando como se me acusasse de alguma forma.

— Lisbeth, cuidado com a língua! — Aurelia repreende.

— Desejo ficar só. — Falo sem encarar nenhuma.

— Mas ainda não terminamos de arrumar o quarto, Princesa. — Aurelia diz, colocando algumas roupas sujas no cesto.

— Acho que não atrapalha o meu sono o que ainda falta. — Dou um sorriso.

— E o corvo? Quem vai alimentá-lo quando a senhorita dormir?

— Não se preocupe, eu vou dar um jeito nisso. Podem ir descansar.

Escuto seus passos saindo do quarto e caminho apressadamente, fechando a porta e passando a tranca. Tenho menos de dez minutos para que os guardas façam as trocas de turno.

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