"HOLDING ON" — THE WAR ON DRUGS.
— Esse corvo é assustador! — Lisbeth exclama, assustada. — Quando o seu querido amigo virá buscá-lo?
Passo o pano lentamente, apreciando o quão brilhantes minhas espadas aparentam estar. Uma gota de sangue pinga no chão de madeira, e limpo meu dedo anelar com o lenço... Brilhantes e afiadas.
— É apenas um filhote. — Aurelia para em frente da gaiola onde o corvo se encontra, o observando mais de perto.
— Oras, Aurelia, não me diga? — Lisbeth faz uma careta. — Sei bem diferenciar um corvo filhote de um adulto.
— Senhorita? — Encaro Adelaide. — Não está na hora de alimentá-lo?
— Oh, sim... Reynard disse que a cada duas horas ele precisa ser alimentado.
Caminho até a mesa no centro, observando os insetos e os pedaços de carne magra. Se eu fosse um corvo, preferiria a carne sem pensar duas vezes, apesar de que esta em si está com uma aparência um tanto horrenda.
— Ei, amiguinho... Insetos suculentos ou essa carne de aparência um pouco duvidosa? — Pergunto como se o corvo fosse me responder. — Hm... Insetos, certo?
O corvo olha para mim com seus olhos curiosos, inclinando a cabeça levemente. Parece hesitar por um momento, mas então estica o bico na direção dos insetos. Pego alguns insetos e a carne, oferecendo ao pequeno corvo.
Lisbeth observa com interesse enquanto Aurelia sorri, apreciando o cuidado dispensado ao pássaro. Adelaide, por sua vez, sumiu para algum lugar do quarto.
— Reynard está servindo ao exército para assumir o cargo de duque no futuro, queira ele ou não. — Digo sobre suspiros. — Longos cinco meses até que ele venha pegar a pequena Astra.
— E por que ele não a deixa em sua casa para alguém cuidar? — Pergunta Lisbeth.
— Não sei realmente o porquê. Ele apenas me disse que não confia nas pessoas que moram em sua casa!
— Nobres não confiam em ninguém... — Ela diz me olhando como se me acusasse de alguma forma.
— Lisbeth, cuidado com a língua! — Aurelia repreende.
— Desejo ficar só. — Falo sem encarar nenhuma.
— Mas ainda não terminamos de arrumar o quarto, Princesa. — Aurelia diz, colocando algumas roupas sujas no cesto.
— Acho que não atrapalha o meu sono o que ainda falta. — Dou um sorriso.
— E o corvo? Quem vai alimentá-lo quando a senhorita dormir?
— Não se preocupe, eu vou dar um jeito nisso. Podem ir descansar.
Escuto seus passos saindo do quarto e caminho apressadamente, fechando a porta e passando a tranca. Tenho menos de dez minutos para que os guardas façam as trocas de turno.
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Trono de Sombras e Prata
Fantasy"Elysia Winters, tão sem esperança, tornou-se tão insensível. Lentamente caindo na escuridão de uma terra onde tudo é cruel, onde o vilão se tornou seu herói." Este livro é uma obra de ficção original, criada a partir da imaginação do autor. Qualque...