16 - "Destino Selado."

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GLITTER & GOLD" — BARNS COURTNEY!

GLITTER & GOLD" — BARNS COURTNEY!

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— É bom vê-la ainda viva, Astra. — Fecho a janela. — Está tão silencioso o castelo esta noite...

Caminho até a porta do quarto, abro e olho o corredor sem encontrar nenhum sinal dos guardas.

— Que estranho! — Fecho a porta, caminhando pelo corredor, vejo algumas velas apagadas, deixando o caminho mais escuro.

Desço alguns degraus da escada, vendo a porta da entrada do castelo aberta e nenhum sinal de guardas. Puxo uma espada do suporte da parede, descendo em passos silenciosos, embora a escada de madeira range a cada passo.

Gritos se tornam audíveis e me sobressalto de susto, acelerando meus passos até a porta de entrada do castelo, olhos brancos. Sinto um puxão no meu pé, vendo um guarda ferido e com o resto desfigurado.

— Fuja, Princesa. — Ele tosse sangue. — Seus pais estão no subsolo escondidos. Vá para lá rápido, não sei quanto tempo os guardas da frente ainda vão aguentar.

— Como eu posso te ajudar? — Me abaixo, tentando procurar uma maneira de arrancar a estaca de madeira do seu abdômen. — Consegue levantar?

— Não, não preciso de ajuda. Já é tarde para mim, fuja. Muitas vidas dependem de você ainda, Alteza. — Ele tosse mais uma vez.

— Eu não posso te deixar aqui! — Olho ao redor, vendo a criatura que não pode ser chamada de humana, correndo em nossa direção com o branco de seus olhos cintilando entre as sombras.

Com agilidade, arranco a cabeça da criatura com um golpe preciso de minha espada, mas mal tenho tempo para comemorar, pois outra surge imediatamente. Desvio de seu ataque, recuando alguns passos, e, aproveitando a abertura, finco minha espada em seu coração.

Viro-me para o soldado mais já é tarde.

Mais quatro criaturas grotescas emergem das sombras, seus olhos brancos brilhando com uma intensidade perturbadora. Mantendo a calma, concentro-me na defesa, empunhando minha espada com destreza.

As criaturas avançam, movendo-se com uma agilidade assustadora. Desvio de um ataque, girando rapidamente para cortar um dos seres pelo meio. O cheiro de sangue e a visão macabra não me abalam.

Os outros três seres continuam sua investida. Emprego movimentos calculados, desviando e retalhando com eficiência. Talvez sejam seres desprovidos de inteligência e agem mais pelo impulso de matar.

Uma lâmina afiada encontra o coração de outra criatura, enquanto a terceira é desarmada com um golpe preciso.

A última criatura restante recua momentaneamente, avaliando-me. Não permito que a pausa se prolongue, avançando com um ataque decidido. A batalha culmina com a derrota da última criatura, cujo corpo se desfaz em sombras dissipadas.

Trono de Sombras e PrataWhere stories live. Discover now