30 - it just started

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Ele só queria continuar chamando o nome dela, até que ela voltasse para casa

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Ele só queria continuar chamando o nome dela, até que ela voltasse para casa. Não podia ser um lar se ela não estivesse por perto, necessitando da sua presença.

Isso era o que esteve em sua mente nos últimos meses, até hoje. Sua reação não foi das melhores quando Killian Nyx passou pelas portas do castelo com sua parceira em seus braços. E seu choque ao ver o quão grande sua barriga estava, ou não mais, ele não sabia, sentia-se confuso. Os gritos dela ecoavam pelo corredor e ele andava inquieto, tentando controlar o máximo que conseguia para não derrubar a porta e verificar se estava tudo bem.

— Vai derrubar o piso se continuar assim... — Tristan resmungou, com os braços nos ombros dele, enquanto Nerissa tinha uma expressão nervosa em direção à porta.

— Temos que esperar, não adianta nada ficarmos nervosos. — Davina exclamou.

— Eu que deveria estar lá dentro e não o Killian. — Ele apontou para a porta. — Odeio ficar sem respostas e não consigo controlar minha raiva por ele ser o primeiro a ver meu filho... Maldito seja ele entre todos os seres.

— Não adianta ficar com raiva, primo, você sabe que a única pessoa que pode controlar o caos dentro de Elysia nesse momento é ele. — Tristan disse com a voz resignada. — E pelo que parece, o filho de vocês vai ser uma criança bastante poderosa...

As palavras de Tristan ecoaram em sua mente, lembrando-o da gravidade da situação. Apesar de sua raiva por Killian, ele sabia que ele era sua melhor esperança para navegar no caos dentro de Elysia. Respirando fundo, ele tentou deixar de lado suas emoções, concentrando-se no bem-estar de Elysia e de seu filho ainda não nascido.

Custava-lhe acreditar que seria pai quando nunca pensou em ser um.

— Você está certo. — Ele admitiu, passando a mão pelo cabelo em frustração. — Devemos confiar em Killian para lidar com isso.

Apesar de ser uma missão difícil confiar em um ser anti-herói.

Davina colocou uma mão tranquilizadora em seu ombro. — Ela é forte, e você também.

Assentindo, ele se forçou a manter a calma, embora cada fibra de seu ser desejasse entrar correndo no quarto e garantir a segurança de Elysia. Em vez disso, encostou-se na parede, seu coração batendo forte em antecipação.

Minutos pareceram horas enquanto esperavam em um silêncio tenso, o único som sendo os gritos abafados que emanavam do quarto além. Finalmente, a porta se abriu e Killian apareceu...

— A criança está saudável.

— E ela...?

O olhar de Killian encontrou o dele e, por um momento, ele viu algo em seus olhos que não lhe trouxe uma sensação boa. Killian saiu do quarto, dando-lhe espaço para entrar, e ele não pensou muito antes de fazer isso.

Ele se aproximou da cama, vendo-a respirar com dificuldade e ainda assim conseguir colocar um sorriso no rosto quando notou sua presença, sua vontade era de sentir todas as suas dores para que não tivesse que sofrer.

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