11

137 6 0
                                    

Gabriel

Trocação de hoje foi a mais suave que já teve nessa favela, acabou rapidinho e brotei em casa pra tomar um banho e comer. A tiazinha do bar de frente da quadra me mandou mensagem falando se eu não tinha interesse em comprar o bglh dela, ou se sabia de alguém com interesse, ela ia se mudar então ia vender, comprei né, uma fonte de renda a mais não mata ninguém.

—CAROL —Gritei e ela colocou a cara na escada.

— Fala.

— Vai trabalhar no bar de frente pra quadra.

— Amém, fala o horário ai e os bagulho pelo whats —Voltou pro quarto dela.

(...)

Depois de passar na casa das mina, fiquei de jet pelas redondezas atoa já que não tinha nada pra fazer, quando encostei a moto no posto recebo uma mensagem de uma marmitinha da favela, lógico que chamei ela pra salinha, na minha casa puta não entra. Depois de abastecer a nave voltei pra favela indo direto onde marquei com a loira, encostei la e a cavala ja tava esperando.

— Oi lindo —Rafaela veio me abraçar mas entrei direto e ela veio atrás— Tudo bem?

— E por que não estaria? —Me sentei no sofá e ela ficou de pé na minha frente.

— Ah sei lá amor —Sentou em cima de mim começando a me beijar.

Deixei o beijo rolar por uns 5 minutos e parei, gosto de beijar essas não, nem demorou muito pra ela estar pelada em cima de mim, como não sou besta, parti pra cima dela começando os trabalhos.

(...)

Ju

Acordei meio revoltada hoje, o dia tava passando tranquilamente até eu me irritar com o icaro, o motivo? Ciúmes, e sim foi da minha parte, uma menina rendeu pra ele e ele não cortou o assunto e ainda me falou que só foi simpático, ele deve achar que nasci ontem.

Trabalhei hoje na loja da menina, loja de roupas, a Lê tava trabalhando na padoca hoje e amanhã começa no bar lá com a Carol. Depois que deu meu horário saí indo em direção a padaria pra ver a Lê.

— Oi amiga, oi Lucinha.

— Oi Ju —A Lê me respondeu.

— Oi filha, como você está?

— To bem e a senhora?

— To bem querida, saudade da sua mãe.

— Oxi, vai lá em casa tia.

— Quando der eu vou sim.

— O que perdeu pra vir aqui? —Leticia me perguntou.

— Nossa, não posso querer ver minha amiga mais?

— Ata desculpa.

— Cheguei ehn —Bateu na minha mão, beijou a testa da Lê e da mãe dele.

— E você? Perdeu oque aqui? —Tia Lucia perguntou pro filho dela.

— Fiquei sabendo que a Leticia vai te deixar.

— Para mano, me sinto mal.

Em Paraisópolis {Em Andamento}Donde viven las historias. Descúbrelo ahora