Capítulo Vinte e Oito

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| Gabriella |

Acordei hoje disposta pois era sábado e eu finalmente iria sair desse ambiente caótico que eu morava, ontem fui pra faculdade e depois passei no shopping para comprar algumas coisas para viagem.

Eu nem cogito em ficar de consciência pesada por aceitar viajar com o Piquerez, eu sou solteira e por mais que eu deteste jogadores rivais, não se deve negar um convite de Joaco Piquerez.

Depois de tomar um banho e ter feito a minha skin care, fui até meu closet e procurei algo para vestir. Não estava muito calor e nem muito frio, escolhi uma calça pantalona preta e um cropped branco de uma manga só.

Escutei baterem na porta e virei meu rosto para vê de quem se tratava.

- Você tá linda. — meu irmão diz logo após adentrar no meu quarto.

- É de família. — respondo abrindo um sorriso e me sento no pequeno pufe para colocar meu tênis.

- Papai disse que iria viajar, posso saber com quem? — ele pergunta se aproximando de mim e se senta em outro pufe na minha frente.

- Você vai guardar segredo e não vai me julgar? — indago olhando meio receosa para o meu irmão.

- E quando foi que eu fiz fofocar ou te julguei? — ele pergunta abrindo um sorriso e eu começo a dar risada. - Vai me dizer que você vai viajar com o ex da Giovana?

- Eu sou ruim mas não á esse ponto. — digo pirraçando meu irmão. - Vou viajar com o Piquerez.

Após sair essas palavras da minha boca, meu irmão arregalou os olhos e se levantou imediatamente surpreso.

- Você tá brincando né? — ele pergunta e eu começo a negar com a cabeça.

- Vamos pra casa de praia dele, eu não vou pegar ele, porém, depende. — digo e escolho um dos meus perfumes para passar.

- Me passa localização e qualquer coisa que acontecer lá, você me liga. — ele diz desesperado e eu começo a dar risada.

O clima amigável acabou assim que eu vi a minha irmã aparecer no quarto, fechei meu semblante e virei o rosto para o lado oposto.

- Vou me retirar, boa viagem bibi. — meu irmão diz e desfere um beijo sobre a minha bochecha.

- Até amanhã de noite, irmãozinho. — respondo ele e pego a minha pequena maleta com maquiagem, hidratante e outros itens de higiene.

Passo pela a minha irmã e coloco a maleta ao lado da minha mala, pego a minha bolsa da Versace e olho para a irmã, que estava igual estátua na minha frente.

- O que você quer, Giovana? — pergunto olhando fixamente para a minha irmã.

- Te pedir perdão. — ela diz e eu engulo seco no mesmo instante.

- Dispenso. — respondo e pego a minha mala para poder sair do meu quarto.

- Você dificulta tudo Gabriella, eu quero me redimir.

São as últimas palavras da minha irmã antes de eu sair de vez do quarto, não me dei ao trabalho de respondê-la. Tentei descer rapidamente após vê a mensagem que o Piquerez já estava me esperando.

- Mãe e pai, eu estou indo. Beijo. — grito após abrir a porta e escuto ambos me darem tchau.

Eu tinha liberado a entrada do Piquerez, mas, como era algo que eu queria que fosse no sigilo, pedi para ele parar o carro duas casas antes da minha.

Ele acendeu o pisca alerta e desligou logo após me vê descer as escadas da calçada, era um carro preto todo filmado e eu só fui saber a marca após ler, o carro era uma jaguar.

- A gente vai passar dos dias, ou un mês? — ele pergunta após sair do carro e vê o tamanho da minha mala.

Começo a dar risada e reviro meus olhos em forma de deboche.

- Mulher tem que está sempre bem preparada, Joaco. — digo e nossos olhos se cruzam no mesmo instante.

- Com certeza, Gabi. — ele responde e eu abro um sorriso de canto.

Entramos no carro e rapidamente ele liga, Joaco me dá seu celular para colocar uma música no som, o que fez eu não perder a oportunidade e coloquei sorriso maroto.

No caminho até Riviera nós dois fomos se conhecendo um pouco melhor, o sotaque que o Joaco ainda tinha fazia ele ficar mais atraente do que já era. Essas horas ao lado dele me fez perceber que tem mal que vem pro bem.

_______________

Respirei aliviada logo após escutar que já estávamos chegando, estava um sol insuportável aqui, mas, por outro lado era bom já que poderíamos aproveitar as praias.

- Caraca, não entendo de carro mas quanto carro lindo aqui em. — digo após vê vários carros luxuosos estacionados numa mansão.

- Você vai me xingar si te digo algo? — ele pergunta e eu arregalo os olhos no mesmo instante.

- Joaquín Piquerez, você disse que seria somente nós dois. — digo ríspida e ele abre um sorriso largo.

- I será, mas o Veiga también tiene una casa aqui e ele chamou todos los meninos. — Piquerez diz e logo imbica o carro em cima de uma calçada.

Fico simplesmente em silêncio e observo várias mulheres saindo de um carro, meu coração acelera e minha garganta seca no mesmo instante que vejo o Montoya. Viro meu rosto e olho para frente enquanto o Piquerez aguardava o portão abrir.

- Eles não vai vim aqui né? — pergunto logo após ele estacionar o carro.

- Não. — ele responde e tira a chave do contato. - Eles no sabem que eu trouxe você.

Ele responde e eu respiro aliviada, abrimos a porta na mesma sincronia e eu observo atentamente cada detalhe da mansão do Piquerez. Era impossível não se encantar com cada capricho que foram feita o mármore que tinha sobre a garagem.

Piquerez pega a minha mala enquanto eu pego a sua mochila e a minha maleta, caminhamos até a entrada, ele destranca a enorme porta de vidro fumê e logo após entrarmos na sala de estar eu abro um sorriso encantada.

- Quem foi o designe que ajudou você montar essa casa? — pergunto surpresa e ele sorrir envergonhado.

- Minha mãe que escolheu tudo. — ele responde e logo é possível notar as bochechas vermelhas dele.

Subimos para o segundo andar onde ficava os quartos e mais alguns cômodo como sala de cinema, jogo e até mesmo um mini bar. Eu ficaria obviamente em um dos quarto de hóspedes, mas, Piquerez também não é nada bobo e colocou eu pra dormi no quarto ao lado do dele.

Adentrei no quarto e já fui colocando minha mala no canto onde não impediria a passagem, fui até a varanda que dava a vista para o lado da piscina.

- O que você quieres comer? — a voz do Joaco ecoa no quarto e eu me viro para poder olhar pra ele.

- O que tiver pra mim tá bom. — respondo e ele me olha surpreso.

- Dona Lurdes fez una compra, vamos descer e vê o que tiene. — ele diz e eu apenas concordo com a cabeça.

Nem cogito em pegar meu celular e deixo dentro da bolsa, desço logo atrás do Joaco e vamos direto até a cozinha. Para a minha felicidade eu iria ser a cozinheira hoje e pra minha sorte ele ama macarrão ao molho branco.

Enquanto eu fazia o molho branco, obriguei o Joaco a fazer um suco natural para a gente, além de jogador ele também servia como um ótimo assistente.

- Espero que você goste, se não gostar também vai ter que comer do mesmo jeito. — digo logo após terminar de fazer o macarrão com molho branco.

- Feito por você? Eu no tegno nada do que reclamar. — ele diz e eu abro um sorriso de canto.

Puxamos a cadeira para se sentar e enquanto estávamos se servindo, logo pudemos escutar a campainha ser tocada. Eu e o Joaco cruzamos olhares na mesma hora, era notório o quanto estávamos apreensivo naquele momento.

Que inferno! Só falta ser o Richard e aquela cambada de jogadores do palmeiras.

Conexão Rival. - Richard RíosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora