𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖿𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗂𝖺
❝É 1967 e Félix está farto de ser aquele garoto religioso que todos se aproveitam. Cansado de um Deus fingindo ouvidos surdos, ele decide tomar suas próprias decisões:
Quão ruim poderia ser se ele se vol...
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COM O PASSAR dos dias, sem aviso prévio, Lee Félix viu-se submerso num terrível poço depressivo, de onde nunca encontrava a saída para conseguir estar devidamente livre.
Passava o tempo todo enrolado em sua cama, seu corpo se sentindo pesado em seu estado de espírito. Ele estava chorando mais do que o normal e sentia que todos, exceto ele, estavam se divertindo muito por causa da "nova personalidade" de seu pai. Ele, conhecendo a verdade, não suportou a culpa.
Seungsu estava no inferno, sua alma sendo torturada repetidamente. Talvez aquele lugar não fosse como ele, na verdade, imaginou que não, mas poderia ser parecido, e isso o angustiava. Sabia que o homem merecia, até disse isso a ele, mas talvez... talvez ele só estivesse com muita raiva...?
Acima de tudo: como poderia expressar a Hyunjin que era ele quem estava sobrecarregado com a situação? Sabia que o arcanjo iria ouvi-lo, mas não fazia ideia de por onde começar.
Seu primo, seus colegas de classe, seu pai e... seu pai, de novo.
Por outro lado, o Diabo não compreendia a tristeza humana, por isso assimilou coisas que não existiam, por isso a decisão que tomou não foi totalmente sensata.
— Vou retirar-me por alguns dias. — disse, do final da cama do jovem, que imediatamente se virou, sentando-se rapidamente na cama enquanto retirava as mantas que o cobriam.
— O que? — balançou a cabeça lentamente, confuso. — Por que?
Hyunjin não queria mais isso com ele? Estava cansado de vê-lo naquele estado? Ficou entediado? Era a única coisa na mente do humano.
— Não estou vendo progresso em sua saúde, e minha presença torna isso pior. — caminhou para o lado da cama de seu menino favorito e sentou-se na beirada, continuando a olhar em seus olhos. — Serão apenas alguns dias.
— Jinnie...
— Félix. — o Diabo interrompeu com firmeza. — Não permitirei que passe mais dias na cama. Você já viu seu reflexo? — o garoto negou lentamente. — Sua beleza permanece intacta, mas você está destruído, amor.
O menor aproximou-se do arcanjo, ajoelhado na cama, sentando-se sobre os calcanhares e na mesma medida.
— Não estou assim por você. Não é a sua presença. Se fosse, eu diria a você... nós concordamos, lembra?
Houve um breve silêncio onde os dois ficaram se olhando, como se tentassem se decifrar, e naquele momento Hyunjin percebeu.
Por que Félix assumiu toda a culpa pelas situações? Por que achava que sujava as mãos? A única coisa que havia nelas era delicadeza e suavidade. O que estava tentando provocar em si mesmo ao se punir dessa maneira? O arcanjo não entendia.