Quando apareço para surpreender meu namorado com uma roupa festiva quase imperceptível, espero que ele esteja sozinho. Com um namorado e com muito constrangimento, fujo com o rabo entre as pernas. O coração partido desaparecerá. Minha humilhação, ne...
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VEGAS
— Você tem certeza de que quer fazer isso? — pergunto, inclinando-me sobre o telefone de Pete com ele. Eu disse a mim mesmo que não sairia do trabalho com ele, disse a mim mesmo que teríamos alguma distância, mas aqui estamos nós, no Urban Dive, com a mensagem de texto de Tawan entre nós.
— Provavelmente vale a pena tentar. Para mim e para você. Não tenho nada a perder neste momento. — Pete tem uma expressão doce na testa enquanto digita uma mensagem.
Eu li ao lado dele.
Desculpe, não respondi. Eu precisei de tempo.
— Acha que isso é suficiente? — ele pergunta.
— Sim, você não quer ser muito forte.
Pete suspira e deixa cair o telefone na mesa antes de pegar sua cerveja. — Eu odeio isso.
— Você não precisa fazer isso. Amarrá-lo não será divertido.
— Preciso que ele admita o que fez. Então, assim que eu tiver as provas, as mostrarei ao chefe dele e ele poderá chupar ovos pela primeira vez.
Eu sorrio para ele. — Você é um verdadeiro supervilão, não é?
— Acho que Pete parece mais um nome de super-herói.
— Qual seria o seu super poder?Velocidade?
— Você está brincando? — Pete flexiona um bíceps redondo de dar água na boca. — Força. Eu poderia levantar um prédio e ainda estar procurando por mais.
Dou um tapinha em sua mão, tentando não parecer condescendente com isso. — Claro que você poderia. — Aparentemente, meu tom não captou a mensagem.
Ele engasga, fingindo ofensa. — Queda de braço. Agora.
Eu olho para ele, me perguntando se ele está falando sério. — Eu não sabia que isso iria se transformar em um concurso de mijo.
— Não vai. — Ele inclina a cabeça. — Estamos numa queda de braço.
É difícil dizer se esse é um daqueles momentos em que ele está sendo literal ou se está brincando comigo. A única coisa que o entrega é a leve curva no canto de sua boca. Ele apoia o cotovelo na mesa, olha para a mão e, embora pareça estúpido e juvenil, é melhor eu continuar.
— Bem. — Eu levanto meu braço e envolvo minha mão na dele. —Em três?
— Espere. Vamos apostar nisso?
— Uma aposta?
— Sim. Acho que deveria haver algum tipo de recompensa para o vencedor.
— Achei que sua recompensa estava em me provar o quão forte você é. — Eu sorrio. — Agora você está implorando para me mimar.
