capítulo vinte e cinco

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VEGAS

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VEGAS


Vou buscar Pete no fim de semana seguinte, com os nervos à flor da pele. Estou com a minha última esperança de encontrar um lugar para morar e espero que esses caras possam me ajudar.

Aparentemente, Rylan e Kai, os donos da casa onde Pete mora, têm alguns lugares que alugam por um preço barato. A casa do Pete está cheia de pessoas com muito mais inclinação artística do que eu, mas espero que eles tenham algum lugar onde eu possa me encaixar.

— Que fofo. Poderíamos ser amantes de proprietários.

Eu bufo e olho para ele. — Amantes de proprietários?

— Exatamente.

— Você não ouve?

— Ouvir o quê?

Não vou explicar isso a ele. Estou muito nervoso. — Como você acabou indo morar com os outros? Vocês eram todos amigos ou...?

— Big e Kim eram. Porsche e Arm se conheciam desde a faculdade. Kinn e Tay se conheceram em um orfanato. Aggy, da casa ao lado, realmente conhecia minha avó, e depois que meus pais morreram, vovó foi minha guardiã. Só que vovó não conseguia lidar comigo e não entendia por que eu continuava me metendo em problemas na escola. Na verdade, eu também não entendia, mas não entendo muito do que as outras pessoas estão pensando. Enfim, vovó e eu tivemos uma grande briga, tentei fugir, Aggy me pegou no colo e me convenceu a ficar com ela por algumas semanas até que eu me recuperasse. Vovó não quis mais nada comigo depois disso. Então Aggy entrou em seu lugar e eu a visitava todos os domingos. Ajudei Ry e Kai em algumas das reformas que fizeram. Quando tudo terminou e eles me contaram a ideia, fui a primeira pessoa a quem ofereceram um quarto, e Arm se mudou naquele mesmo fim de semana.

— Uau. E vocês são todos super próximos.

— Claro que sim. Basicamente irmãos.

Isso me dá mais esperança do que eu gostaria. — Talvez eu encontre um lugar assim.

— Você tem um lugar assim. Comigo.

Eu rio e descanso minha mão em sua coxa. — Eu sei que você não entende meus motivos, mas não entendo como você pode encontrar seu telefone debaixo do colchão do seu colega de quarto ou suas chaves jogadas no cano embaixo da pia da cozinha. É uma daquelas coisas em que temos que confiar um no outro e há uma razão.

— Oh, eu sei que há uma razão. Simplesmente não faz sentido. Pelo menos procurar percevejos faz sentido.

— Uh-huh. — É fofo que ele pense assim.

Chegamos ao restaurante e, depois de encontrar uma vaga no estacionamento, pulo para abrir a porta de Pete para ele. Ele franze a testa para mim, pensando claramente.

— O cavalheirismo é outra coisa que você não entende?

— Estou pensando que, se há muito tempo é tradicional que os homens abram a porta para as mulheres, isso significa que sou a mulher no mundo? Esse cenário? E quem abre a porta para pessoas não binárias? Todos eles abrem suas próprias portas? Ou eles têm algum tipo de poder de controle mental onde as portas se abrem e saem do seu caminho?

A Vingança Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt