capítulo dezesseis

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PETE

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PETE



Duas bebidas se transformam em quatro... depois em cinco. Consigo segurar o álcool, mas gosto de como tudo fica com uma névoa alegre e formigante. Principalmente Vegas. A preocupação que cobria sua testa desapareceu e ele voltou a si mesmo. Todo preto, cabelo bem repartido, queixo quadrado e pensamentos confiantes. Ele é o tipo de cara que pertence ao mundo. Ele pode não se sentir assim agora, mas não demorará muito. Não alguém como ele. O mundo foi feito para homens como ele.

E minhas pernas vão se abrir para homens como ele com muita facilidade, especialmente depois de cinco cervejas. Ele também está mais solto. Posso dizer por seus sorrisos fáceis e olhos tão brilhantes quanto meu cérebro.

Isso não acontece muito fora dos meus colegas de quarto Bertha, mas me sinto confortável com ele. Ele não me obriga a fazer ginástica mental para seguir o que ele está dizendo ou me questionar inutilmente e desperdiçar nosso tempo fazendo-me justificar o que quero falar e por quê.

Sou uma pessoa razoavelmente extrovertida, mas algumas pessoas dificultam as conversas. Sem um bom motivo. É bom encontrar alguém com quem eu possa conversar e que seja fácil.

Nossos bancos também ficaram mais próximos um do outro, cada bebida ajudando a diminuir a distância entre nós até que meu joelho está apoiado em sua coxa, e nenhum de nós está dando muita importância a isso.

Finjo não notar e realmente espero que ele também esteja fingindo.

— Nunca conseguimos aquela queda de braço, — diz ele.

Eu me esforço para lembrar da cerveja número quatro. A provocação e o desafio parecem sem importância agora. Eu jogo um sorriso em sua direção.

— Você quer medir paus de novo?

— Tecnicamente, não acho que fizemos isso para começar.

— Aposto que o meu é maior.

Vegas engasga com uma risada. É um som que estou gostando porque significa que ele gostou do que eu disse, mas não quer gostar.

— Ainda estamos falando de um hipotético teste de masculinidade?

— Definitivamente não. Estou falando de paus de verdade.

Vegas passa a língua sobre o lábio inferior, franzindo os olhos nos cantos.

— Eu vi sua bengala de doce e posso confirmar que sou definitivamente maior que você.

Meu queixo cai. — Você disse que não viu nada.

— Eu disse que não estava focado nisso. — Seus olhos brilham com malícia. — Eu menti.

— Uau. Uau. E aqui estava eu, pensando que nosso relacionamento foi construído com base na confiança mútua e na vingança.

— Tecnicamente, ainda não tivemos nenhuma vingança. É melhor jogar a confiança pela janela também.

A Vingança Where stories live. Discover now