Cap 3 - Sua briga seu problema

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Ryan Blanc

— Falei para cuidar das suas merdas.

— Eu estou cuidando. — digo irritado.

— Enchendo a porra da minha cidade de sangue, você está chamando atenção. — diz o meu pai.

— Foda-se. — eu digo — Ninguém se mete com a gente, ninguém seria tão estúpido.

— Ninguém tem tanta coragem queres tu dizer, gangues como Las serpentes poderiam nos tirar dessa cidade, as ruas são deles. — diz o pai sentado em sua mesa do escritório.

— Nós somos mais, mais poderosos, mais inteligentes, mais letais. — eu digo.

— Nunca subestime o inimigo, meu filho. — ele diz e se inclina para frente — Nós não podemos trazer nem metade de todo nosso pessoal para essa cidade, imagine se eles atacarem de surpresa, não sabes como funcionam as mentes desses selvagens.

— Ah eu sei. — eu digo — Deixei claro que se pisassem na nossa área o bicho iria pegar.

— Dando um tiro na porra da irmã do chefe da gangue. — ele se exalta e bate na mesa — Podemos ter o Aspen sobre controle, mas ninguém a controla, ela é uma assassina.

— Sem poder algum. — eu digo.

— Com uma sniper nas mãos ela não vai precisar de nenhum poder. — ele diz.

— Eles estão avisados, começar uma guerra é estúpido. — eu digo.

— Você começou uma no momento em que matou dezenas sem aviso! — ele diz se levantando irritado.

Ele está puto com o que fiz. Mas a culpa não é minha.

— Eu comecei uma guerra? — me levanto também irritado — Foi você quem me disse para tirar todo mundo que não fosse de confiança desse lado da cidade, então não me venhas falar essas merdas, porque eu avisei que não iriam gostar dos meus métodos, eu avisei e eu não sinto remorso ou arrependimento sobre nada, eu resolvi a merda toda como você pediu, limpei tudo, agora resolve.

— Agora resolve? Resolve tu essa merda, você fodeu com tudo no momento em que decidiste agir com imprudência, se algo acontecer está na tua responsabilidade! — ele diz.

— Vai a merda seu covarde. — eu digo.

— Sai daqui! — ele berra.

Não saio, ficho o olhar irritado nele.

— Sai daqui porra! — ele aponta para a porta do escritório antes de dar a volta a mesa e começar a me empurrar.

Empurro de volta o fazendo recuar e viro indo embora.

— Merda. — eu digo

Pego um dos vasos idiotas da minha mãe e jogo no chão com toda a força. Os cacos se espalham, passo por cima deles e ando na direção do ginásio.

Eu detesto ficar puto com ele, ele vai me tratar igual merda durante uma semana, depois vai ficar olhando para mim como se estivesse planeando meu assassinato e depois agir como se nada tivesse acontecido e perguntar se já resolvi tudo. E aí eu tenho que ter resolvido, caso contrário ele vai me dar para os caras dele. Mas eu já não tenho medo de apanhar deles, agora eu dou conta, ajuda até a controlar a raiva, mas ainda assim, as vezes é difícil.

(....)

— Onde a gente tá indo? — resmungo olhando pela janela aberta.

— Relaxar, só se deixa levar. — responde o Roman.

Bad boys - AlvorecerWhere stories live. Discover now