Cap 9 - Na casa do pecado

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Kaylee Roy

A minha concentração muda constantemente de foco. Eles estão tão perto, seria tão fácil perder o controle.

— Tá tudo bem. — o Sebastian olha para mim.

— Não está. — eu digo — E você sabe, isso pode ser o palácio de sangue mas não muda quem nós ainda somos, quem eles são.

— Mas você aguenta. — ele diz — Eu confio em você, você é forte, mais que qualquer outro.

— Então você é a garota que deu um tiro no Rj.

Olho para o lado. Olho de cima a baixo para o cara moreno que tem um cigarro de erva entre os dedos. Não me parece ser uma provocação mas não deixa de ser um teste a minha pouca fé.

— Melhor cair fora. — avisa o Noah.

— Relaxa aí cara, eu não vim causar problemas, eu até gosto de paz, por isso é que eu adoro o palácio de sangue. — diz o cara.

— Paz!? — eu me exalto — Um pouco tarde para isso não acha! Você não tem ideia do quanto vocês nos tiraram.

— Eu não fiz nada. — ele diz.

— Então não é com a gente que você deveria procurar a sua paz. — o Aspen diz se levantando.

Ele se aproxima do vidro. Meu irmão olha para baixo.

— A pessoas lá fora que perderam as pessoas que mais amavam. — o Aspen diz.

— Aqui dentro também. — digo e olho para o Noah.

— Eu avisei para você ficar na porra da sua área. — o Aspen diz e olha para o cara mascarado.

— Estamos em zona neutra. — ele diz e se levanta se aproximando do meu irmão.

Me levanto também, os outros caras que não conheço e a Banks se aproximam também. A Melissa permanece atrás enquanto os rapazes se aproximam.

— A três semanas quando esfaqueou a minha irmã não estava. — diz o Aspen.

— Deveria ter ficado quieto quando ele não queria mais sangue escorrendo. — provoco.

— Ela não facilitou muito depois de matar dois dos nossos. — diz o cara negro, bastante bonito até.

— Vocês mataram dezenas. — a Melissa diz sem se levantar.

— E você ainda tentou me matar. — quando tento me aproximar do mascarado duas lâminas surgem entre nós, uma apontada para cada um dos lados.

— Se eu fosse vocês pensaria bem antes de começarem a brigar. — diz a Vanessa — Eu detesto cheiro de cadáver, não preciso de nove nos meus registos.

— Na real, você só pode estar de sacanagem com a minha cara. — coloco o dedo na ponta da lâmina da espada dela a afastando de mim.

— Se eu fosse você não testaria ela. — o Sebastian avisa.

— Se eu fosse vocês não me testaria. — ela avisa.

— Eu gosto da ideia de paz, podemos respeitar pelo menos esse lugar e deixar de lado todos os conflitos que temos por uma noite? — pergunta a Melissa.

Vaca de merda.

— Seria uma ótima oportunidade para nos resolvermos de uma vez. — Jace olha diretamente para mim.

Os olhos escondidos nas sombras da máscara. Eu nem o conheço e já o odeio tanto.

— Jace não é mesmo? Tá tão irritado com uma garota de dezessete anos que quase te matou. — eu provoco.

Bad boys - AlvorecerWhere stories live. Discover now