Cap 20 - Ou estão comigo ou estão contra mim

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Ryan Blanc

Investi nessa cidade para que fosse o nosso império, para que fosse uma extensão dele, mas a um mês e meio atrás eu recebi a informação de que a nossa casa e os centros de treino na Itália foram atacados, estamos em guerra e eu não posso correr o risco de perder essa cidade, preciso que nós fiquemos mais fortes e não que andes em brigas por com a filha de um gangster. Seu tio morreu, filho, eles tomaram tudo que é nosso, como deles, nosso pessoal está escondido, estou tentando negociar um acordo com uma máfia russa que também tem problemas com a máfia Hernandez, preparar a cidade para a chegada deles e abrir o mercado de venda de armas aqui, por isso é que você tem feito tudo isso. Eu não deveria ter feito você andar nas escuras, eu deixei que você quase começasse uma guerra com todas as gangues da cidade, mas agora nós precisamos de força, não de ser abalados, você precisa fazer o Aspen ceder, aceitar um acordo de paz e controlar a Kaylee Roy não importa como, uma garota não vai nos deitar a baixo."

Foi isso que o meu pai disse quando estivemos juntos, isso me fez decidir assumir outra postura quanto a Kaylee. Eu não vou deixar tudo desabar apenas porque ela está fora de controle. Ela é impulsiva e selvagem. Mas eu consegui, segurei as rédeas do anjo da morte. E agora preciso ajudar o meu pai.

Eu não vou ver tudo se desmoronar sobre nós sem fazer nada.

Sento na espreguiçadeira. Eu não quero ficar com ninguém agora, nem mesmo para sexo casual, talvez depois, mas agora a minha mente está noutro lugar.

O Axel foi com aquelas garotas e duvido que vai voltar.

— Cara. — eu digo olhando para o Roman.

Ele não responde. Eu me sinto mal e o soco dele dói.

Eu não queria ter que me preocupar com essa porra, a Banks não é nada para mim, aquilo não significou nada. Não é que eu não me importe com ela, mas é que ela nunca séria algo além de amiga ou irmã para mim, eu não consigo pensar nisso, eu não consigo gostar disso. Ela pode ser bonita, mas ela não tem o que eu quero.

Como se eu soubesse o que eu quero.

— O pior de tudo é que você nem se deu ao trabalho de falar comigo. — ele diz — Talvez eu até tivesse intendido.

— Sua irmã é uma garota boa. — eu digo, ela não é lá uma garota tão boazinha assim, mas não importa — E você tem razão, eu sou um cara ruim, egoísta, fodido, que não se importa com quem fode, com certeza um babaca, eu deveria ter ficado longe.

— Mas você não ficou.

— Eu vou ficar. — eu digo — Eu prometo, eu amo você, irmão.

Ele olha para mim.

— Eu sei. — ele diz calmamente.

O encaro.

Eu acabei de dizer a ele que eu o amo.

Ele da um sorriso e depois diz. — Eu também amo você, mano, agora para de encher o meu saco.

Dou um sorriso de lado antes de levantar.

— Para onde você vai? — ele pergunta.

A brisa que vem do mar passa pela minha camisa de praia. Entrando e saindo.

— Eu tenho uma reunião no Palácio de sangue. — eu digo.

— O quê? — ele pergunta sentando — Por que você não falou nada comigo? Não me diga que vai arrumar confusão de novo.

— Não, pelo contrário. — eu digo — Precisamos de paz, quer ir comigo? Pensei em ir sozinho, mas talvez seja bom ter você lá.

— Claro, alguém precisa ficar de olho em você. — ele diz.

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora