Cap 76 - Ice Queen

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Gente não tem erro esse é realmente o capítulo 76, acho que vou postar os capítulos em ordens diferentes, sério gente, essa semana já começou tão apertada e eu não quero frustrar nenhum leitor. Só tó tentando.

Então caro leitor que começou a história agora, não leia. E gente por favor votem nos outros capítulos essa ainda é a mesma história.

Já peço desculpas pelo Ryan.

Ryan Blanc

— Estavam sob ordem do Cardan. — o Roman senta a frente de mim.

Aquele belo babaca quase matou a Kaylee. Não importa se ela não deveria ter estado lá por diversas razões para início de conversa. Ele não se importou com quem estaria lá.

— Porque nossos homens estão obedecendo ordens de um Vasily? — franzo as sobrancelhas olhando para ele.

O Roman analisa o quintal por um momento. Provavelmente pensando em como falar. Em como me irritar menos do que provavelmente vai se decidir simplesmente falar.

— Desde que você foi embora, seu pai mudou um pouco as coisas. — Roman explica — E o poder dos Vasily entre essas coisas.

Filho da mãe desgraçado. E isso nem me surpreende mais. Ele ficou muito imprevisível desde que o irmão morreu. Mas em uma posição como a dele ser dominado por sentimentos e loucura nada mais é do que um convite decorado para a morte.

— Me substitui. — eu concluo.

Que tipo de pessoa substitui o próprio filho? Eu sei a resposta a essa pergunta, o mesmo tipo que o cria na base de tortura, com tantas cicatrizes que se tornam impossíveis de contar pois uma é formada por cima da outra toda vez.

Saber que quem mais deveria se importar é capaz de machucar tanto torna confiar, se apegar... deixar outra pessoa entrar por completo nesse meu mundo sombrio que chamo de coração e mente muito mais difícil do que deveria ser.

O Axel senta do lado do Roman na mesa do quintal. — Não fala como se desse para trocar você, além do mas foi por três pessoas deveria se sentir honrado sendo apenas um.

Aperto os olhos na direção dele.

Eu me pergunto se o objetivo disso é me animar ou me fazer querer bater nele.

— Mas eu me sinto ofendido, o seu pai nunca me deixa encarregado de nada, a menos que seja roubar algo ou matar alguém e às vezes vender drogas em festas. — diz Axel antes de bufar.

E o que ele esperava que ele fizesse? Ele não tem um histórico lá muito bom de escolhas.

— E em que parte isso é uma ofensa? — eu pergunto.

— Vocês não me dão valor. — ele olha para cima.

O céu está nublado e o clima está bem frio. Mas estamos aqui fora. Porque tudo ainda parece melhor do que estar dentro dos muros dessa casa.

— Fala, o que você quer? Eu dou. — digo.

Olho para o Roman, ele está olhando para mim com curiosidade.

— Eu estava brincando, não leva tudo que eu digo a sério cara, além do mais, eu não tenho cabeça para tanta merda, imagina eu usando blazer e colete tudo de uma vez. — diz o Axel — Sem ofensas Roman, isso só não é para mim.

Olho para o Roman que está usando três peças. Acho que pareceu uma ofensa sim, mas Roman não liga nunca para essas besteiras. Ele tem suas muralhas.

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora