Cap 8 - Tenta me pegar

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Axel Cruz

Olho o interior da caixa de cigarros.

— Está quase acabando. — reclamo.

Escorrego um pouco pela cadeira e baixo a cabeça gemendo de tristeza.

— Você deveria entrar no ringue. — diz o Roman.

O Ryan olha para ele e depois ri.

— Nesse estado? — Ryan salta de cima do ringue.

— As vezes apanhar um pouco de porrada ajuda com o juízo. — o Roman diz.

Eu reviro os olhos e levanto.

— Eu sou o rei do ringue. — eu digo subindo nele.

Rolo de baixo das cordas e depois levanto. Me seguro na rede para não cair pela tontura, estou um pouquinho tonto, apenas um pouquinho.

Rio e olho para eles. — Eu mando nessa porra.

— Oi babacas. — vejo a Banks entrando.

Ela olha para mim e depois de novo para eles.

— Ele está chapado, não está? — ela cruza os braços parando perto dos rapazes.

— Eu não estou chapado. — viro e finjo que estou incomodado — Eu estou perfeitamente bem. — Ando pelo ringue, quando me desiquilibro eu acrescento — Talvez só um pouquinho.

— Ele está pedrado. — o Roman diz.

— Quer entrar no ringue, Banks? — o Ryan provoca — Aposto que nesse estado você até vence ele.

— Dispenso bater nele nesse estado. — ela se senta na cadeira onde eu estava.

— Eu dava cabo de você. — aponto para ela voltando a me aproximar das cordas.

Ela revira os olhos e cruza os braços.

— Chard. — o Ryan chama — O Axel precisa de um adversário.

Olho para o homem com quem o Ryan fala e aponto para ele, curvo o dedo o chamando para mim.

— Não fica com medo grandalhão. — provoco com um sorriso debochado.

Eu não tenho medo dele, pelo menos não tanto quanto acho que deveria ter, ele é enorme e aposto que ele manda bem. Quem sabe se... eu der um abraço nele a bicha fica mansa.

— Ele tá chapado. — o Chard diz se aproximando em longos e lentos passos.

— Cha, pode ser de chá, de charlatão, ou até mesmo de chapéu sabia? — brinco enquanto ele sobe no ringue.

— Cala boca, Axel. — ele diz se posicionando.

— Shhh. — digo estendendo uma mão na direção dele — Isso é falta de educação.

Olho para os meus amigos que se entre olham com um pouco de preocupação e diversão.

— Que cara mal educado. — eu digo.

— Atrás de você. — diz a Banks.

Viro e baixo mesmo a tempo de desviar de um soco.

— Já tá valendo? — gatinho entre as pernas dele.

Viro e dou um chute no rabo dele. Ele cambaleia para frente arrancando risadas do Roman. Me levanto e faço reverências para eles.

— Obrigado, muito obrigado. — eu digo.

O que eu posso fazer? É o meu dom ser uma estrela brilhante que traz luz a vida das pessoas.

Quando percebo estou recebendo um chute do Richard e caindo.

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora