Cap 6 - Meu novo inimigo

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Kaylee Roy

Olho as lápides do John e do Paul.

Eu fiz justiça por vocês, olho por olho, sangue por sangue.

Contenho as lágrimas. Meu rosto queima. O mundo parece estar com menos cor e até o coração dói. Que sensação é essa?

Eu agora tenho menos dois amigos dos poucos que eu considerava. Deixo duas rosas brancas caírem, uma em cada túmulo.

Sinto uma mão no meu ombro. A puxo rapidamente e a giro fazendo a pessoa ficar de costas para mim enquanto me viro.

— Da para me soltar? — diz a Melissa irritada.

Empurro e solto a mão dela.

O que essa vaca tá fazendo aqui?

— Não tem merda melhor para fazer não? — eu pergunto.

Ele solta uma casquinha.

— Isso eu pergunto a você. — ela diz — Tem ideia do que fez? Matando dois dos deles?

— Olho por olho, sangue por sangue, têm sorte que as mortes foram rápidas. — eu digo fria.

— Aspen quer falar com você. — ela diz.

— Ele que tivesse vindo com as próprias pernas. — eu digo.

— Nem tudo é sangue e guerra e você sabe. — ela diz.

— Respeita os mortos e para dizer que o que fiz por eles é errado porque eu estou pouco me fodendo. — eu digo — Diz ao meu meu irmão que quando ele quiser deixar de ser um filho da puta pode vir falar comigo.

Ela me impurra de leve. Dou um passo para trás nas mesma hora uma bala passa entre nós. Arregalo os olhos e olho para a direção de onde ele veio. Rj.

Ela me puxa e ambas baixamos. Ela pega uma arma da jaqueta e dispara algumas vezes. Recebemos outro tiro em resposta.

— Tá vendo as merdas em que você nos coloca? — ela resmunga irritada.

Puxo a minha própria arma das calças e solto uma risadinha fraca. Eu vou matar esse idiota.

Giro para trás de uma das lápides e ela faz o mesmo. Destravo a arma e atiro na direção do mascarado várias vezes seguidas ele vai para trás de uma árvore. Pego a outra arma na minha jaqueta e levanto.

— Para de se esconder. — ando dando alguns tiros na direção da árvore — Tira essa máscara, capra di merda.

— Ti meriti di morire, puttana pazza. — ele diz em italiano antes de sair de trás da árvore.

Ele levanta a arma para dar um tiro mas acerto primeiro o ombro dele. Ele larga a arma.

— Gostou da sensação? — eu pergunto — Me chama de puta louca de novo e teremos problemas seu cuzão.

Baixo e vou para trás de uma das lápides sentindo dor no meu braço esquerdo. Olho para ele. O cabrão de merda me acertou um tiro de raspão. Começo a me perguntar se o objetivo dele é me tirar o braço esquerdo.

Rasgo uma parte da minha blusa e amarro por cima do ferimento. Um tiro bate direito na lápide e parte dela racha antes de cair. Baixo um pouco a cabeça e a minha respiração fica acelerada.

Olho para os lados procurando a Melissa. Tento mover o braço esquerdo para responder ao tiro, mas de repente me parece pesado demais.

Vejo a Melissa agachada junto a uma árvore. Ela olha para mim.

Bad boys - AlvorecerWhere stories live. Discover now