17

4.5K 357 6
                                    

— Eu tenho um presente pra você. — Benjamin fala enquanto levanta da cama e coloca sua cueca.

Acabamos de ter uma maratona de sexo. Eu espero sinceramente que Mia e Nero não estejam mais em casa, ou caso contrário, eles ouviram todos os meus – gritos – gemidos. Eu me espreguiço e sento na cama esperando ele trazer o presente. O que será?

— O que é?

— Fecha os olhos. — ele grita do lado de fora do quarto. Eu fecho imediatamente me sentindo uma criança. Eu o sinto sentar na cama, e me dar um selinho. — Pode abrir.

— Eu não... ai meu... Benjamin, é maravilhosa. Obrigada.

O presente é uma pintura minha. Ele me pintou!

Eu pulo em seu colo, e o beijo. Ele retribui o beijo, e coloca seus braços em volta da minha cintura. Sua língua encontra com a minha e sinto um choque percorrer meu corpo. Eu sei que sempre sentirei essa sensação toda vez que Benjamin me beijar ou me tocar. Ele chupa, morde meu lábio, como se dependesse disso. Eu gemo baixinho e me contorço em cima de seu colo. Ele já está duro novamente, me esperando. Eu agarro seu pescoço querendo cada vez mais me aproximar de seu corpo. Nada que eu der pra ele será suficiente.

Alô Brasil, ele me pintou.

Eu me afasto pra recuperar o ar, e ele leva sua boca até meu ouvido.

— De nada, menina bonita. — ele fala com a voz carregada de desejo. — Você merece.

Eu sorrio, dou um selinho em seus lábios, e levanto vestindo sua blusa.

— Aonde eu posso pendurar? — eu pergunto, mas ele parece não me ouvir. — Ei? Benjamin?

— Oi? O que foi?

— Eu tô falando, mas você parece não me ouvir.

Ele abre o meu sorriso, me olha debaixo a cima e fecha os olhos.

— Eu me distraio muito fácil, e você ai usando minha blusa...  — ele abre os olhos, mas não me encara. — Com certeza, é uma puta distração.

Ele levanta a cabeça e me encara, seus olhos são tão expressivos, será que ele tem noção disso? Eu coro e vou indo em direção a parede livre ao lado do quadro de fotos.

— Eu posso pendurar aqui, o que acha?

— Sim, um ótimo lugar. — ele se aproxima e verifica a parede. — Já tem até um prego.

— Aqui ficava pendurado um dos meus espelhos. — eu subo a pintura e penduro. — Ficou lindo. Obrigada.

Eu o abraço e ele retribui me dando um beijo na testa. Eu dou um beijo em seu pescoço, e continuo o abraçando. Ele começa a fazer cafuné em mim. É tão bom ficar aqui, eu me sinto tão em casa.

— Você conseguiu entrar em contato com a tal moça que atropelou? — ele pergunta.

— Uhum. Eu marquei de encontra-lá amanhã à tarde na cantina da faculdade.

— Ótimo. Em falar em cantina, tô com fome. O que vamos comer?

Eu levanto minha cabeça sorrindo e desfaço nosso abraço.

— Hm, pizza? Eu sou uma péssima cozinheira, a dona de casa aqui é a Mia.

Ele sorri e vai andando em direção à porta.

— Vem, hoje eu vou cozinhar.

Ver Benjamin cozinhar com certeza virou um dos meus passatempos preferidos. Se ele soubesse o quanto está gostoso de cueca boxer, sem camisa e com o avental da Mia escrito "Miss. Good lookin' is cookin'.", ele sairia assim de casa todos os dias.

Entregando-MeWhere stories live. Discover now