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Eu voltei. Eu tô adiantando o capítulo, pois a partir de amanhã ficarei fora do ar por alguns dias. Vou viajar, e pretendo não levar meu notebook, afinal, eu trabalho o dia todo no computador, e quando chego em casa grudo nele pra ver meus seriados. No momento eu tô vendo de novo Desperate Housewives – não que alguém tenha perguntado. Meu celular estará comigo, então eu verei seus comentários e votos, e responderei todos. Esse capítulo é o penúltimo, então o próximo será? *rufem os tambores* Sim, o último. Estamos chegando aos 40 mil leitores, e eu tô mega feliz. Obrigada!

Não esqueçam de comentar, e votar, isso é muito importante pra mim. Xx.

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Eu estou em frente a sua porta. O número 408 está a minha frente. A campainha ao meu lado, e meu dedo está a um centímetro de tocá-la. As malas estão ao meu lado no chão, e o nó em minha barriga continua desde que sai do avião. Meu coração está batendo tão rápido que eu tenho medo que ele possa ser ouvido.

Eu toco a campainha e espero.

Espero.

Espero.

Just one second. — alguém grita dentro do apartamento.

Logo em seguida alguém abre a porta e um homem surge a minha frente. Seus cabelos são pretos, seus olhos verdes, e ele têm uma cicatriz acima da sobrancelha. Ele é alto, e está com calças de moletom e um casaco. Ele me encara de cima a baixo e sorri.

— Oi. — eu falo em inglês. — O Benjamin está?

— Achei que fosse demorar mais pra te conhecer. — ele confessa, e eu fico surpresa. Ele sabe quem eu sou? — Eu vou fechar a porta e chamá-lo. Ele que deve te receber. — ele sorri gentilmente, e fecha a porta.

É agora. Vamos lá, Victoria, eu penso e respiro fundo.

A porta se abre alguns minutos depois, e Benjamin aparece na minha frente esfregando os olhos. De imediato ele não me vê, mas assim que levanta a cabeça, ele me encara e eu me apaixono um pouco mais.

— Victoria? — ele sussurra surpreso. — Você está aqui. — ele se aproxima totalmente desnorteado, mas não me toca.

— Estava muito calor no Brasil, e eu amo você. Isso mesmo. Eu te amo, eu tenho tentando tanto seguir em frente. Dei duro pra esmagar isso dentro de mim e ignorar. Bruno é um cara legal, sabe? Ele é lindo e gostava de mim. Ele gostava mesmo de mim. Mas nunca iria funcionar, porque eu amo você. Eu estou tão apaixonada por você, e você está em mim. — eu suspiro, e ele faz menção de falar. Eu levanto o dedo o parando. — É como uma doença. Eu estou infectada por Benjamin Dantas. E não consigo pensar em ninguém, nem em nada. Não consigo dormir. Não consigo respirar. Não consigo comer. Eu amo você, o tempo todo. Cada minuto de cada dia. Eu me entrego pra você de corpo e alma. Eu amo você. — eu falo, e todo o peso que aguentei por meses, desaparece.

Ele me encara, mas não diz nada. Sua expressão é ilegível. Eu começo a me sentir insegura. Ele se aproxima lentamente, e coloca as mãos em meu rosto. Eu fecho os olhos e solto o ar que segurava sem perceber. Seu nariz toca o meu, e eu relaxo.

Baby, you left me alone in bed. — escuto alguém dizer.

Eu congelo e Benjamin também. Eu abro os olhos e o encaro. A expressão em seu rosto é tudo o que eu não precisava ver. Ele está desesperado. Eu me afasto, e o encaro.

— Por favor, amor. — ele pede. — Não é o que você está pensando.

Ela o chama novamente, a voz se aproximando. Uma silhueta vestida com uma blusa masculina aparece atrás de Benjamin. Ela vai para o seu lado e me encara, depois encara Benjamin, e se aproxima dele colocando a mão em seu braço.

Entregando-MeOnde histórias criam vida. Descubra agora