Superando dificuldades

CAP. 17

Fernanda olhava no fundo dos olhos castanhos de Matheus. Deixou-se encantar por aquela expressão calma e bondosa e solta automaticamente o que todos esperavam ouvir.

-Sim.-Fernanda diz, o sorriso de Matheus aumenta e todos batem palmas. Matt coloca a aliança na mão direita de dela e vice-versa.

-E O BEIJO?-Alguém grita e os dois gelam.

-Beija, beija! -todos do salão começam a pedir em coro.
Quando Fernanda nem esperava Matheus passou a mão pela sua nuca e a puxou, fazendo seus lábios se juntarem e todos gritarem em comemoração mas logo depois ele finaliza o "Beijo" com um selinho.

Quase três horas depois do jantar foi liberada a pista de dança para os convidados mais jovens se divertirem, o DJ tocava várias eletrônicas deixando os adolescentes e jovens loucos. Inclusive Fernanda, que estava no meio da bagunça toda com Luana.

-Ele não para de olhar pra você! -Luana grita por causa do som auto.

-Eu sei!-Fernanda berra de volta.

-E agora?!

-Agora o quê?!

-Você tem que casar mesmo?!

Fernanda entendeu nessa hora do que Lua estava falando e a puxa pelo pulso até o banheiro.

-E não sei o que fazer. Ante-ontem eu pisei na bola bonito com eles mas mesmo assim o povo não desistiu de mim.

-O que você fez Fernanda?!

-Prefiro não lembrar. Fico com a cara no chão, sempre que penso no assunto.

-Okay, mas... o que você vai fazer agora?

-Não sei Lua.

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-Tchau! Felicidades aos noivos tá?!-Dizia a última pessoa que eles se despediram antes de ir embora.
Fernanda estava cansada de dançar e Matheus de se sentir inferior, por não poder estar no meio da bagunça. Luana resolveu ficar no salão pra cuidar das coisas por lá, mas o que ela queria mesmo, era ter mais tempo pra conseguir pegar o número de um cara que havia conhecido durante a balada. Seria falta de educação, sair assim da própria festa e deixar os convidados sem anfitrião, mas como tudo aquilo não passava de fingimento, ninguém ligava.

-Eu ainda acho aqueles champanhes caríssimos! Podiam muito bem ter comprado umas Sprites, que já estava ótimo.

-Quem pode, pode né filha?-responde Rafaela no banco passageiro da frente.

-Aquilo lá se chama: querer se aparecer, isso sim.

-Mas ele estava realmente bom.-Disse Luís ao volante.

-Pois é. Mas eu nunca vou saber! Por que eu não bebi! E nem quero pra falar a verdade, vai que tem alguma coisa tóxica lá dentro, tipo ouro!? Por que essa é a única explicação que eu encontro pra uma bebida custar mais de mil euros.- Fernanda fala.

Chegando em casa, Nanda se encaminhou para seu quarto com seus saltos, (que havia tirado ainda na festa. Atitude que não agradou muito Amélia mas Fernanda não se importava) na mão, colocou seu pijama e se jogou na cama.

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Fernanda encarava o anel enquando mordia levemente o lábio inferior, pensando em um plano pra acabar com o contrato. Mas o plano veio através de um convite.

-Filha vai se trocar, por que hoje você vai acompanhar Matheus na fisioterapia.

Na verdade, o plano veio mais parecido com uma ordem.