Capítulo 8

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Lucas

Vê-a chorando e saber que fui o culpado me deixou mais mal do que eu estava prevendo, mal consegui dormir a noite, mas mesmo me sentindo assim tê-la em meus braços foi uma sensação ótima e totalmente nova pra mim, cada vez que ela arquejava adormecida, meu coração se aquecia de uma forma inexplicável, e quanto ao meu pau eu nem preciso falar nada, foi uma longa noite. Levantei apressado do jeito mesmo que estava fui à floricultura, eu sei que isso é algo meio gay ou coisa de homem apaixonado, mas foda-se eu precisava tentar e mesmo depois do que eu fiz para pedir desculpa eu não imaginei que ela me trataria daquela forma, ver como ela me despreza e me ignora me deixa extremamente nervoso, nem em meus piores pesadelos eu pensei que me veria assim, por causa de uma mulher que está me desprezando. A pior parte foi ela jogar na minha cara o quanto sua virgindade era importante e que agora nada a impedirá de sair com outros homens, nunca que eu vou permitir que ela faça algo assim, mesmo que ela me despreze e me odeie eu vou cuidar dela.

Passei a manha toda no escritório pensando em uma forma de tentar me desculpar, já que ela decidiu fingir que eu sou invisível. Ouvi o carro chegando fui para seu quarto e obvio que ela me destratou e tive que me segurar para não fazer uma possível besteira quando ela teve a audácia de pegar uma calcinha. Eu fui sincero com ela em dizer que nunca havia levado ninguém á galeria da minha mãe, nunca dormi com uma mulher sem tê-la comido, a Mary foi à primeira.

Eu não sei como consegui ficar perto dela por tanto tempo sem toca-la, é incrível como em tão pouco tempo ela se tornou minha perdição. Os seus gemidos e arquejos me atingiram como notas de uma musica, seu gosto doce, o jeito que ela confiou em mim e se entregou choramingando meu nome e me dando cada gota do seu prazer, tão tímida e viciante, perfeita para mim, ela foi feita e trazida pra mim... Eu senti meu corpo quase entrando em colapso e me vi obrigado a me masturbar na sua frente, seus lindos olhos mel me mediam com um brilho de curiosidade e seus lábios ficaram entreabertos, as bochechas rosadas em um tom que se tornou minha cor favorita... Mas mesmo fazendo isso ainda não foi suficiente para saciar meu desejo. Exausta depois do seu primeiro orgasmo ela adormeceu em meus braços.

Eu ouvi muito alguns dos meus amigos e meu avô falar as maravilhas do amor e desacreditei nunca que eu seria homem de uma só mulher, mas se tratando da Mary meus ideais não têm mais a mínima importância, ela é a única que eu quero. Eu não sei se isso é amor, paixão ou alguma obsessão, só o que eu sei é que eu preciso dela comigo.

Passa da seis da tarde quando eu abro os olhos, a cama está vazia, varro o quarto com os olhos e nem sinal dela, me levanto e ouço barulho de chuveiro, me aproximo da porta e chamo por ela, mas ela não responde volto para a cama e me sento para aguardar ela sair do banheiro, seu celular vibra em alguma parte do quarto e me levanto para procura-lo, achei no sofá debaixo de umas das sacolas, assim que a tela acende a foto de um homem surge na tela, e como automático eu fico com raiva, eu sei que não deveria me sentir assim, mas é inevitável, ciúmes eu estou com ciúmes.

Porra.

Colocando o celular no lugar eu me sento, abaixo a cabeça e respiro fundo. Minutos depois ela surge no quarto de toalha e assim que me vê fica estática me encarando enquanto suas bochechas assumem minha cor favorita.

     - Lucas... Você... Achei que você estava dormindo... – Fala e logo em seguida morde o lábio inferior.

    - Eu estava, mas você levantou e eu acordei, porque você não me chamou para tomar banho?

    - Lucas... Olha eu nunca faço isso... – Seus olhos estão aflitos ao olhar pra mim. - Sério eu não faço isso... Nunca mesmo...

Levanto-me e me aproximo dela com cautela, seguro seu rosto entre minhas mãos e sorrio antes de responder.

(CONCLUÍDO) Vencendo Gigantes - Livro 1 Série Desafio. Where stories live. Discover now