Capítulo 16

6.3K 573 25
                                    

Lucas

Chego à sala de jantar e me surpreendo com quem está sentada a mesa junto com meu avô e a Meire.

- Que merda você está fazendo aqui? – Praticamente grito para a Laila que tem um sobressalto.

- Lucas meu amor, eu vim falar sobre nosso filho, eu tive uma ótima ideia para o chá de fraudas. – Fala sorrindo. Vejo meu avô franzir a sobrancelha assim como a Meire que me encara

boquiaberta.

Eu não acredito nisso, depois da noite que eu tive com a Mary eu não merecia passar por isso, admito que fiquei um tanto desesperado na hora que ela me colocou para fora do quarto, eu consegui enxergar em seus olhos o quanto ela estava decepcionada, o que eu mais temia aconteceu ela chorou mais uma vez por minha culpa, vi em seus olhos na cozinha o quanto ela estava abatida, tentou resistir de muitas formas e não escondeu o quanto isso a está machucando. Então o que eu fiz para tentar amenizar o que aconteceu foi ama-la de um modo intenso e gostoso que eu sei que ela gosta... Claro que pela manhã eu levantei mais que de pressa para resolver as merdas que essa maldita fez e agora a ver olhando pra mim toda sorridente... A única coisa que eu sinto é vontade de esgana-la, caminho decidido para perto dela e a seguro pelos braços a tirando da mesa, pelo canto dos olhos vejo meu avô arregalar os olhos, mas não me detenho, saio arrastando-a para o escritório e assim que chegamos a solto bruscamente.

- Lucas eu estou grávida. – Sussurra de olhos arregalados na tentativa de me fazer amenizar.

- Por que você armou aquela palhaçada? – Pergunto.

- Eu não fiz nada Lucas... Eu...

- Eu não vou perguntar de novo. – Grito perdendo a paciência, a vejo dar alguns passos para trás assustada.

- Desculpa... Eu não sabia que iriam publicar, mas eu acho que a sua namoradinha merece saber a verdade.

- Eu já mandei tirar essas matérias da mídia, e para o seu bem é melhor que você não se atreva a sair por ai falando mentiras.

- Mentiras? – Pergunta incrédula. - Eu não fiz o filho sozinha, e eu andei pensando sabe, quero que meu filho tenha tudo que um herdeiro Albuquerque merece.

- Eu não quero saber a porra dos seus pensamentos, e eu não vou te dar nenhum centavo até ter certeza que esse filho é meu. – Sai da sala mais nervoso que entrei, assim que me sentei à mesa, ela surgiu atrás de mim nada afetada com nossa conversa, a Meire com sua educação inconveniente a convidou a voltar se sentar e ela aceitou mais que depressa, eu nem imagino como a Mary vai reagir com isso. Tenho certeza que o intuito da sua visita é apenas ver se seu planinho canalha deu certo, ela com certeza já sabe sobre eu e a Mary, como não me pergunte já que contra minha vontade eu venho sendo discreto em relação a isso durante todos esses dias... A minha vontade mesmo era deixar bem claro que ela é minha.

Como eu imaginei a Mary está irredutível, mal olha na minha direção e quando o faz seu olhar é altivo e frio. Isso não me agrada nem um pouco e eu queria saber o porquê dessa porra de senhorita Lopes que ela inventou agora. Eu estou a ponto de coloca-la sobre meu ombro e voltar com ela para o quarto, ela está simplesmente linda, o vestido justo não decepciona ao marcar as curvas do seu corpo, sem contar a boca vermelha que está chamativa e sensual, até demais para o meu gosto.

O Clima na mesa está mais que desconfortável, até a Mary se levantar e sair rebolando, ofereço carona, mas ela recusa péssima hora pra esse carro chegar... Assim que chega a porta ela interrompe os passos e se vira com um sorriso travesso nos lábios.

  - Ah! Esqueci-me de agradecer... Obrigada Lucas pelo carro e também pelo anel. – Fala se aproximando e estende a mão. - Olha Larva é lindo não é?

(CONCLUÍDO) Vencendo Gigantes - Livro 1 Série Desafio. Where stories live. Discover now