Capítulo 2 - "Abraçando a Princesa"

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Escrita com: JulianaRamosAzevedo

SEMANAS DEPOIS...

Victória olhava com o coração acelerado para ele.

JOÃO - O que está fazendo? Vick problemática. – aproximou pegando um dos desenhos. - Está desenhando o que? Essas pichações que você faz?

VICTORIA - Papai são da faculdade. - Ofegava só em responder ele, tentou pegar. - Pai...

JOÃO - Faculdade o quê. - Falou zangado. - Sua mãe acredita nisso eu não. Você vai pra lá e pra dar confiança Victória confiança a esses homens.

VICTORIA – Eu vou para estudar. - Victória levantou da cadeira, onde estava nesse momento sua mãe não estava ali pra ajudá-la?

JOÃO - Vai nada, safada, pensa que não sei. - Empurrou ela, estava embriagado e fedia a álcool.

Victória caiu sentada no sofá já com os olhos cheios de lágrimas.

JOÃO - Se aparecer grávida aqui, Victória eu te quebro toda. Quebro a sua cara se estiver dando por ai, sua imunda. - Apontou o dedo para ela com ódio. - Você é uma Tosh. Seu nome é Victoria Sandoval Tosh!

Voltou a se aproximar dela.

JOÃO - Não manche meu nome, manche o de sua mãe não o meu imunda ratazana. Vai chorar?

Victória sentiu a mão dele em seu cabelo e segurou a mão dele.

VICTORIA - Esta me machucando!

JOÃO - Vou arrancar se não me responder, arranco essa peruca. Está dando por ai? - Ele puxou o cabelo dela com força para machucar.

VICTORIA - Não... - Deixava a lágrima escapar. - Eu não dou por aí. Solte-me! - Se afogava em suas próprias lágrimas olhando para ele, não conseguia entender o próprio pai.

JOÃO – Ratazana!

E sem dizer mais nada soltou o cabelo dela e foi direto para o seu quarto dizendo impropérios e xingando palavrões horríveis. Odiava  a filha por algum motivo que Vitória não sabia, o pai a odiava. Olhar para ela despertava nele, quando bebia, as piores sensações, as coisas mais horríveis que nem ele mesmo sabia explicar.

Victória olhou o pai sair e levantou em lágrimas saindo de dentro de casa não queria mais ficar ali virou a esquina e bateu contra um corpo caindo no chão. As lágrimas eram incontroláveis e ela olhou o braço ralado e chorou mais ainda sem olhar quem era.

HERIBERTO - Meu Deus, Sandoval o que houve? - Heriberto falou assustado quando a viu chorando daquela maneira e com o braço machucado. - Você esta machucada, me deixa ver isso.

Sandoval o olhou sem dizer nada, o braço sangrou na hora pelo raspado do chão e ardia. Tirou o braço quando ele tocou, tentando levantar e fugir dali não queria que ele a visse assim.

HERIBERTO – Calma! Vem comigo. - Heriberto não deixou que ela negasse e ajudou segurando de modo suave em seus braços, olhando para ela com tanto amor até que se acalmasse. - Vou fazer um curativo em você está sangrando. Vem no meu carro tem uma maleta de primeiros socorros.

Ela parou recuando parecia um bichinho assustado. E estava de fato. Heriberto a trouxe com calma até perto do carro, abriu o carro pegou sua maleta em silêncio apenas sorrindo para ela de modo gentil para que não se assustasse e nem corresse, começou a fazer o curativo completamente concentrado nela apenas querendo limpar a ferida com soro que trazia na mão e com a gaze.

VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO!Where stories live. Discover now