Capítulo 22 - A carta

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NOTAS INICIAIS

Hey o/

Como estão vocês?

Bom, antes de iniciar o cap, eu queria perguntar uma coisinha a vocês ''alguém aqui vai pra bienal do livro em são paulo?'' tipo, eu vou estar lá u.u (dias 22, 23 e 24) sério, eu tô muito ansiosa *---* eu e minha amiga, claro u.u as pessoas que vão, se quiserem me encontrar lá me mande uma mensagem privada, okay? ^^

okok, como eu disse no cap anterior, a Alessandra neste cap irá receber uma carta *---*

Tenham uma boa leitura o/

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... Isso só piorará sua situação ainda mais.★

— Então porque seu diário diz o contrário? — ela estava tirando meu diário da mochila que carregava e o jogou no chão. — Sei de todas as suas conversas com ele e sei o tanto que você me odeia, mas vou avisá-la que não serei tão fácil de ser eliminada. Cuido muito bem do que é meu — ela me jogou um olhar mortal.

Abri um sorriso sarcástico no rosto. Uma provocação havia chegado na minha mente. Está na hora de usar as minhas jogadas.

★Dica 106= Deixe sua inimiga usar todos seus argumentos e arme alguns bem rápido. ★

— Já que você leu meu diário, sabe que ele corre atrás de mim. Sabe do nosso quase beijo. Sabe que dormimos juntos. Sabe do passeio que demos juntos. Admita, você está com ciúmes de perder ele pra mim. Sou muito mais interessante.

— O car*lho. Pode ir tirando os seus olhos. Ele é meu, sua v*dia!

— V*dia? Eu? — dei uma risada. — Se sou v*dia, pelo menos, sou bonita.

Sem resposta.

— Me diga. Quantos namorados além do ladrão de blusas você teve?

— Não sei. Foram tantos que perdi a conta. E você? — ela usou meu próprio argumento contra mim.

— Ah, não me lembro. Foram tantos que perdi a conta.

OK, eu não tinha coisa melhor pra dizer ou fazer. Então, eu sei que é uma péssima ideia, mas o único jeito de sair dessa vai ter que ser apelando.

— Vai me repetir agora?

— Vai me repetir agora?

— Para com isso sua retardada!

— Para com isso sua retardada!

— Vai tomar no c*!

— Vai tomar no c*!

★Dica 107= Imite-a. É infantil, mas geralmente deixa a pessoa irritada.★

Diário, naquele momento eu queria despejar uma gargalhada. A Carol estava fervendo de raiva e aquilo só me dava cada vez mais vontade de rir. Infelizmente eu tinha que me manter séria.

Ela olhou pra trás, observou algo, voltou a olhar pra mim e disse:

— Estão estourando a corda de sua guitarra.

O Que Uma Garota Deve FazerWhere stories live. Discover now