O Que Uma Garota Deve Fazer

Capítulo 29 - Finalmente chegamos

NOTAS INICIAIS

Hey o/

Cá estou eu aqui de novo u.u acharam que eu tinha desaparecido? (e pior que desapareci xD) Me perdoem por eu ter ficado uma semana sem postar (coisa que só tinha acontecido uma vez até agora) e bom, já estou de volta u.u já uma boa notícia, não é? u.u

E Sei que pode parecer infantil, mas esse cap é o meu presente de Dia das Crianças pra todos vocês (e não venham rir de mim porque cada pessoa tem uma criança dentro de si u.u)

Como eu disse no capítulo anterior, hoje será o primeiro dia da Alessandra na praia u.u

Tenham uma boa leitura o/

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... sempre se mostre como uma verdadeira amiga.★

— Agradeço por ser você que o faz. — Ele respondeu sorrindo.

Mais uma vez aqueles olhos verdes me hipnotizaram. Me passou pela cabeça, naquele momento, que ele estivesse pensando em algo pra me dizer. Ficamos ali, parados, olhando um pro outro, sem dizer nada. Eu poderia ficar ali as férias inteiras, apenas tentando desvendar os segredos que estão por trás daqueles olhos perfeitos.

— Os dois vão ficar se entreolhando o dia todo? — Betânia nos acordou de nossos pensamentos. Ele riu.

— Não precisa ficar com ciúmes, Betânia. Não roubarei sua amiga. Deixarei as duas. Com licença — Ele saiu e foi ficar com os amigos.

Betânia sentou-se ao meu lado.

— Por quê? — perguntou ela.

— Por que, o quê?

— Por que conversa com todo mundo menos comigo?

— Eu só conversei com a Judi e o abridor de malas — respondi. — Por que está se importando tanto?

— É que você conversando com a Judi, parecia que eram grandes amigas.

— Está com ciúmes?

— Pros dois você parece que se abre. E pra mim, parece que tenta sempre esconder algo.

— Estou ainda me acostumando com o fato de começarmos uma amizade de confiança.

— Como posso confiar em você, se não confia em mim?

— E como posso confiar em você, se anda o tempo todo com a Carol?

Houve um silêncio entre nós duas. Nenhuma de nós sabia o que dizer.

— Betânia, não me sinto a vontade ainda pra compartilhar meus segredos, mesmo que eles estejam me sufocando. Quando vejo uma pessoa que parece ser de confiança, não perco a chance de me abrir. Sei que assinamos aquele papel, mas não me sinto confortável ainda pra lhe contar minhas coisas.

— Tudo bem, acho que posso esperar até que se acostume — falou decepcionada.

O ônibus começou a andar e no caminho inteiro eu fiquei admirando a paisagem pela janela. Betânia não disse nada. Devia estar bastante chateada.

Chegamos na hora do almoço e já fomos recebidos com o restaurante cheio de comidas aparentemente deliciosas. Lá havia muitos quartos e como de se esperar, os meninos estavam separados das meninas. As meninas ficavam no segundo andar e os meninos ficavam no primeiro. O local não chega nem um pouco perto de ser enorme igual ao colégio, mas era grande. Tinha piscina e a praia ficava do outro lado da rua. Só podíamos sair com autorização da monitora. A diretora ficou no colégio (agradeço por isso). Mas pra que autorização? Não somos crianças. Sabemos o que fazemos.