Capítulo 32 - Não sei se amo ou odeio aquele guarda-sol

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NOTAS INICIAIS

Hey o/

pois é, mais uma vez eu estou de volta e dessa vez é por uma coisa muito interessante: um comentário

Ontem recebi no meu email que tinham comentado e só hoje de manhã fui lê-lo. Bom, resumindo: eu fiquei arrasada :/ fiquei me chamando de burra, idiota... E depois pensei que essa pessoa (que sabe muito bem quem é, porque foi ontem que foi dado o último comentário) tem razão... Acho que é meu maior defeito e... Admito com toda a certeza do mundo que vocês são a coisa mais importante pra mim e daqui a pouco... perco vocês. E é a coisa que menos quero na vida T-T

como eu disse no capítulo anterior, neste aqui... Ta bom eu esqueci completamente de colocar algo no cap antigo kk... Okay, esqueçam que eu tenho memória curta e.e

Tenham uma boa leitura o/

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... enfrentar sozinha.★

Sem dizer uma palavra, voltei correndo o mais rápido que pude. Era o minimo que eu poderia fazer por ela.

Encontrei a monitora já com meu folego fraco, mas sem desistir de tentar avisá-la sobre o ocorrido.

— Monitora! — Meus pulmões ardiam. Nem sei como consegui chamá-la.

Ela virou-se pra mim.

— Diga, senhorita.

— Uma amiga... — Respirei ofegante por um momento. — Ela está na praia se afogando.

Ela saiu correndo para algum lugar, com o celular, dizendo: "preciso de uma ambulância, rápido!". Fiquei na expectativa de que o ladrão de blusas tenha conseguido tirá-la da água. Não esperei a monitora, fui correndo pra praia pra ver como estava a judi.

Judi estava na areia, roxa. Havia socorristas em volta dela e uma ambulância logo a frente. Não consigo acreditar que tudo isso foi culpa minha. Tinha muita gente em volta dos dois. As pessoas que estavam envolta abriam espaço, mesmo assim, continuavam com os olhos fixos na situação.

Se os socorristas já estão aqui, quer dizer que alguém já devia ter chamado-os eles antes.

O abridor de malas falava alguma coisa com os socorristas. A única coisa que consegui ouvi foi: " ela teve uma parada respiratória". E eu sei muito bem o que significa. Sei que não deveria estar pensando desse jeito, mas: parada respiratória + garoto gato que sabe nadar = respiração boca a boca. Eu sei, diário, eu sei. Eu jamais deveria pensar assim, mas eu gostaria tanto de ser a Judi naquele momento. Ok, agora o assunto morreu aqui.

O abridor de malas disse mais algumas coisas, os socorristas agradeceram e começaram a levá-la com a maca para dentro da ambulância.

O grupo de pessoas, antes de se dispersar, começou a aplaudir o abridor de malas. Me juntei ao grupo, porque ele merecia. Se não fosse por ele acho que eu teria deixado a Judi morrer. Droga, porque diabos essa maldita estrela tinha que existir?

Depois de alguns minutos aplaudindo, o grupo começou a se dispersar devagar. Vários deles deram os parabéns ao abridor de malas.

Quando todas as pessoas lhe deram os parabéns e foram embora, foi a minha vez de agradecer, mas não tive coragem o suficiente. Olhei para a ambulância partir e quando ela já não estava mais no meu campo de visão, olhei para o mar azul que formavam várias ondas a cada poucos segundos. Era só eu e ele. Eu e o abridor de malas parados. Nós dois estávamos olhando para o mar.

Só parei de prestar atenção no mar, quando percebi que o abridor de malas estava sem camisa ao meu lado. Rapidamente minha atenção se voltou para os seus músculos e para seu abdômen quase definido. Perdi até um pouco do fôlego. A primeira vez que o vi sem camisa foi quando corremos pelo colégio, mas acho que ele não era tão forte assim. Ou eu que não me dei o luxo de olhar tempo o suficiente.

O Que Uma Garota Deve FazerWhere stories live. Discover now